top of page

I'm a title. Click here to edit me

 

I'm a paragraph. Click here to add your own text and edit me. It’s easy. Just click “Edit Text” or double click me to add your own content and make changes to the font. Feel free to drag and drop me anywhere you like on your page. I’m a great place for you to tell a story and let your users know a little more about you.

This is a great space to write long text about your company and your services. You can use this space to go into a little more detail about your company. Talk about your team and what services you provide. Tell your visitors the story of how you came up with the idea for your business and what makes you different from your competitors. Make your company stand out and show your visitors who you are.

 

At Wix we’re passionate about making templates that allow you to build fabulous websites and it’s all thanks to the support and feedback from users like you! Keep up to date with New Releases and what’s Coming Soon in Wixellaneous in Support. Feel free to tell us what you think and give us feedback in the Wix Forum. If you’d like to benefit from a professional designer’s touch, head to the Wix Arena and connect with one of our Wix Pro designers. Or if you need more help you can simply type your questions into the Support Forum and get instant answers. To keep up to date with everything Wix, including tips and things we think are cool, just head to the Wix Blog!

Dicas Rápidas de Interpretação de Textos

  1. Ler todo o texto;

  2. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;

  3. Ler o texto pelo menos umas três vezes;

  4. Ler com perspicácia, sutileza;

  5. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;

  6. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;

  7. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;

  8. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;

  9. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;

  10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.

 

 

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)

[EXERCÍCIO 01] Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:

  • a) de um texto jornalístico

  • b) de um texto religioso

  • c) de um texto científico

  • d) de um texto autobiográfico

  • e) de um texto teatral

[EXERCÍCIO 02] Para o autor-personagem, é menos comum:

  • a) começar um livro por seu nascimento.

  • b) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.

  • c) começar um livro por sua morte.

  • d) não começar um livro por sua morte.

  • e) começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.

[EXERCÍCIO 03] Deduz-se do texto que o autor-personagem:

  • a) está morrendo.

  • b) já morreu.

  • c) não quer morrer.

  • d) não vai morrer.

  • e) renasceu.

[EXERCÍCIO 04] A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:

  • a) escreveram livros.

  • b) se preocupam com a vida e a morte.

  • c) não foram compreendidos.

  • d) valorizam a morte.

  • e) falam sobre suas mortes.

[EXERCÍCIO 05] A diferença capital entre o autor e Moisés é que:

  • a) o autor fala da morte; Moisés, da vida.

  • b) o livro do autor é de memórias; o de Moisés, religioso.

  • c) o autor começa pelo nascimento; Moisés, pela morte.

  • d) Moisés começa pelo nascimento; o autor, pela morte.

  • e) o livro do autor é mais novo e galante do que o de Moisés.

[EXERCÍCIO 06] Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:

  • a) não fala da morte de Moisés.

  • b) foi lido pelo autor do texto.

  • c) foi escrito por Moisés.

  • d) só fala da vida de Moisés.

  • e) serviu de modelo ao autor do texto.

[EXERCÍCIO 07] Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:

  • a) intróito

  • b) princípio

  • c) cabo

  • d) berço

  • e) fim

[EXERCÍCIO 08] Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):

  • a) conformismo diante da morte

  • b) tristeza por se sentir morto

  • c) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situação

  • d) otimismo quanto ao futuro literário

  • e) atividade apesar de estar morto

Segunda maior produtora mundial de embalagem longa vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há dois anos disposta 5 a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao Mercosul. Entre os oito atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a 10 italiana Cirio, no Brasil. (Denise Brito, na Exame, dez./99)

[EXERCÍCIO 09] Segundo o texto, a SIG Combibloc:

  • a) produz menos embalagem que a Tetrapak.

  • b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul.

  • c) possui oito clientes no Brasil.

  • d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil.

  • e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país.

[EXERCÍCIO 10] Segundo o texto:

  • a) O Mercosul não influiu na decisão de instalar uma fábrica no Sul.

  • b) a SIG Combibloc está entrando no ramo de atomatado.

  • c) a empresa suíça SIG ocupa o 2o lugar mundial na produção de embalagem longa vida.

  • d) a Unilever é empresa chilena.

  • e) a SIG Combibloc detém 2/3 do faturamento do grupo.

ATENÇÃO → Recentemente, foi lançado um produto chamado Genius X [Class Saúde], capaz de aumentar a performance intelectual e deixá-lo mais inteligente. Para saber mais, confira tudo sobre o Gênius X no Class Saúde.

[EXERCÍCIO 11] Os estudos apontam para o Sul porque:

  • a) o clima favorece a produção de embalagens longa vida.

  • b) está próximo aos demais países que compõem o Mercosul.

  • c) a Cirio já se encontra estabelecida ali. -v-.v.

  • d) nos países do Mercosul já há clientes da Combibloc.

  • e) o Sul é uma região desenvolvida e promissora.

[EXERCÍCIO 12] “…que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado.” (/. 5-6) Das alterações feitas nessa passagem do texto, a que não mantém o sentido original é:

  • a) a qual detém cerca de 80% dos negócios em tal mercado.

  • b) que possui perto de 80% dos negócios nesse mercado.

  • c) que detém aproximadamente 80% dos negócios em tais mercados.

  • d) a qual possui aproximadamente 80% dos negócios nesse mercado.

  • e) a qual detém perto de 80% dos negócios nesse mercado.

[EXERCÍCIO 13] “…e apontam para o Sul do país…” O trecho destacado só não pode ser entendido, no texto, como:

  • a) e indicam o Sul do pai

  • b) e recomendam o Sul do país

  • c) e incluem o Sul do país

  • d) e aconselham o Sul do país

  • e) e sugerem o Sul do país

Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

[EXERCÍCIO 14] Segundo o autor, os antigos moradores da terra:

  • a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.

  • b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.

  • c) não gostavam de atividades rotineiras.

  • d) não colaboraram com a indústria extrativa.

  • e) levavam uma vida sedentária.

[EXERCÍCIO 15] “Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:

  • a) trabalho apressado

  • b) trabalho aprimorado

  • c) trabalho lento

  • d) trabalho especial

  • e) trabalho duro

[EXERCÍCIO 16] Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos uma(a):

  • a) ambiguidade

  • b) cacofonia

  • c) neologismo

  • d) redundância

  • e) arcaísmo

[EXERCÍCIO 17] Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:

  • a) os portugueses

  • b) os negros

  • c) os índios

  • d) tanto os índios quanto os negros

  • e) a miscigenação de portugueses e índios

[EXERCÍCIO 18] Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):

  • a) disposição

  • b) responsabilidade

  • c) inteligência

  • d) paciência

  • e) orgulho

Com todo o aparato de suas hordas guerreiras, não conseguiram as bandeiras realizar jamais a façanha levada a cabo pelo boi e pelo vaqueiro. Enquanto que aquelas, no desbravar, sacrificavam indígenas aos milhares, despovoando sem fixarem-se, estes foram 5 pontilhando de currais os desertos trilhados, catequizando o nativo para seus misteres, detendo-se, enraizando-se. No primeiro caso era o ir e voltar; no segundo, era o ir-e-ficar. E assim foi o curral precedendo a fazenda e o engenho, o vaqueiro e o lavrador, realizando uma obra de conquista dos altos sertões, exclusive a pioneira. (José Alípio Goulart, in Brasil do Boi)

[EXERCÍCIO 19] Segundo o texto:

  • a) tudo que as bandeiras fizeram foi feito também pelo boi e pelo vaqueiro.

  • b) o boi e o vaqueiro fizeram todas as coisas que as bandeiras fizeram.

  • c) nem as bandeiras nem o boi e o vaqueiro alcançaram seus objetivos.

  • d) o boi e o vaqueiro realizaram seu trabalho porque as bandeiras abriram o caminho.

  • e) o boi e o vaqueiro fizeram coisas que as bandeiras não conseguiram fazer.

[EXERCÍCIO 20] Com relação às bandeiras, não se pode afirmar que:

  • a) desbravaram

  • b) mataram

  • c) catequizaram

  • d) despovoaram

  • e) não se fixaram

[EXERCÍCIO 21] Os índios foram:

  • a) maltratados

  • b) aviltados

  • c) expulsos

  • d) presos

  • e) massacrados

[EXERCÍCIO 22] O par que não caracteriza a oposição existente entre as bandeiras e o boi e o vaqueiro é:

  • a) aquelas (/. 3) / estes (/. 4)

  • b) ir-e-voltar (/. 6/7) / ir-e-ficar (/. 7)

  • c) no primeiro caso (/. 6) / no segundo (/. 7)

  • d) enquanto (/. 3) / e assim [1.7)

  • e) despovoando (/. 4) / pontilhando (/. 5)

[EXERCÍCIO 23] “…catequizando o nativo para seus misteres…” Das alterações feitas na
passagem acima, a que altera basicamente o seu sentido é:

  • a) doutrinando o indígena para seus misteres

  • b) catequizando o aborigine para suas atividades

  • c) evangelizando o nativo para seus ofícios

  • d) doutrinando o nativo para seus cuidados

  • e) catequizando o autóctone para suas tarefas

[EXERCÍCIO 24] O elemento conector que pode substituir a preposição com (/. 1),
mantendo o sentido e a coesão textual, é:

  • a) mesmo

  • b) não obstante

  • c) de

  • d) a respeito de

  • e) graças a

[EXERCÍCIO 25] “…o aparato de suas hordas guerreiras…” sugere que as conquistas dos
bandeirantes ocorreram com:

  • a) organização e violência

  • b) rapidez e violência

  • c) técnica e profundidade

  • d) premeditação e segurança

  • e) demonstrações de racismo e violência

Você se lembra da Casas da Banha? Pois é, uma pesquisa mostra que mais de 60% dos cariocas ainda se recordam daquela que foi uma das maiores redes de supermercados do país, com 224 lojas e 20.000 funcionários, desaparecida no início dos anos 90. Por isso, seus antigos 5 donos, a família Velloso, decidiram ressuscitá-la. Desta vez, porém, apenas virtualmente. Os Velloso fizeram um acordo com a GW.Commerce, de Belo Horizonte, empresa que desenvolve programas para supermercados virtuais. Em troca de uma remuneração sobre o faturamento, A GW gerenciará as vendas para a família Velloso. A família cuidará apenas das compras e das entregas. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)

[EXERCÍCIO 26] Segundo o texto, a família Velloso resolveu ressuscitar as Casas da
Banha porque:

  • a) a rede teve 224 lojas e 20.000 funcionários.

  • b) a rede foi desativada no início dos anos 90.

  • c) uma empresa do ramo de programas para supermercados propôs um acordo vantajoso, em que a rede só entraria com as compras e as entregas.

  • d) mais da metade dos cariocas não esqueceram as Casas da Banha.

  • e) a rede funcionará apenas virtualmente.

[EXERCÍCIO 27] A palavra ou expressão que justifica a resposta ao item anterior é:

  • a) Você (/. 1) . ,.. . b)

  • desaparecida (/. 4)

  • c) Por isso (/. 4)

  • d) Desta vez (/. 5)

  • e) acordo {l. 6)

[EXERCÍCIO 28] “Desta vez, porém, apenas virtualmente.”
Com a passagem destacada acima, entende-se que as Casas da Banha:

  • a) funcionarão virtualmente, ou seja, sem fins lucrativos.

  • b) não venderão produtos de supermercado.

  • c) estão associando-se a uma empresa de informática.

  • d) estão mudando de ramo.

  • e) não venderão mais seus produtos em lojas.

[EXERCÍCIO 29] O pronome “Ia” (/. 5) não pode ser, semanticamente, associado a:

  • a) Casas da Banha (/. 1)

  • b) pesquisa (/. 1)

  • c) daquela (/. 2)

  • d) uma (/. 3)

  • e) desaparecida (/. 4)

A fábrica brasileira da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, será usada como piloto para a implementação do novo modelo de negócios que está sendo desenhado mundialmente pela montadora. A meta da GM é transformar-se numa companhia totalmente 5 voltada para o comércio eletrônico. A partir do ano 2000, a Internet passará a nortear todos os negócios do grupo, envolvendo desde os fornecedores de autopeças até o consumidor final. “A planta de Gravataí representa a imagem do futuro para toda a GM”, afirma Mark Hogan, ex-presidente da filial brasileira e responsável pela nova
divisão e-GM. (Lidia Rebouças, na Exame, dez./99)

[EXERCÍCIO 30] Segundo o texto:

  • a) a GM é uma empresa brasileira instalada em Gravataí.

  • b) a montadora fez da fábrica brasileira de Gravataí um modelo para todas as outras fábricas espalhadas pelo mundo.

  • c) no Rio Grande do Sul, a GM implementará um modelo de fábrica semelhante ao que está sendo criado em outras partes do mundo.

  • d) a fábrica brasileira da GM vinha sendo usada de acordo com o modelo mundial, mas a montadora pretende alterar esse quadro.

  • e) a GM vai utilizar a fábrica do Rio Grande do Sul como um protótipo do que será feito em termos mundiais.

[EXERCÍCIO 31] A opção que contraria as idéias contidas no texto é:

  • a) A GM vai modificar, a partir de 2000, a forma de fazer negócios.

  • b) Será grande a importância da Internet nos negócios da GM.

  • c) O consumidor final só poderá, a partir de 2000, negociar pela Internet.

  • d) O comércio eletrônico está nos planos da GM para o ano 2000.

  • e) A fábrica brasileira é considerada padrão pelo seu ex-presidente.

[EXERCÍCIO 32] Deduz-se, pelo texto, que a fábrica brasileira:

  • a) será norteada pela Internet.

  • b) terá seu funcionamento modificado para adaptar-se às necessidades do mercado.

  • c) será transferida para Gravataí.

  • d) estará, a partir de 2000, parcialmente voltada para o comércio eletrônico.

  • e) seguirá no mesmo ritmo de outras empresas da GM atualmente funcionando no mundo.

[EXERCÍCIO 33] Por “implementação” (/. 2), pode-se entender:

  • a) complementação

  • b) suplementação

  • c) exposição

  • d) realização

  • e) facilitação

[EXERCÍCIO 34] Segundo as idéias contidas no texto, a transformação que se propõe a GM:

  • a) não tem apoio dos fornecedores.

  • b) tem apoio do consumidor final.

  • c) tem prazo estabelecido.

  • d) é inexequível.

  • e) não tem lugar marcado.

RELATÓRIO

Jorge Miguel

Senhor Superintendente,

Tendo sido designado por Vossa Senhoria para apurar as denúncias de irregularidades ocorridas no aeroporto de Marília, submeto à apreciação de Vossa Senhoria o relatório das diligências que nesse sentido efetuei.

No dia 23 de julho de 1988 dirigi-me ao senhor Raimundo Alves Correia, encarregado do aeroporto daquela cidade, para que permitisse fosse interrogado o funcionário João Romão, acusado de ter furtado uma máquina de escrever Olivetti n. 146.801, pertencente ao patrimônio do aeroporto. O acusado relatou-nos que realmente havia levado a máquina para casa na sexta-feira – 18 de março de 1988 – apenas para executar alguma tarefa de caráter particular. Não a devolveu na segunda-feira, dia 21 de março, porque faltou ao serviço por motivo de doença. Quando retornou ao serviço dia 28 de março, devolveu a máquina. A doença do acusado está comprovada pelo atestado que segue anexo ao presente relatório; a devolução da máquina no dia 28 de março foi confirmada pelo senhor Raimundo Alves Correia.

Do exposto conclui-se que me parece infundada a acusação. Não houve vontade de subtrair a máquina, mas apenas negligência do acusado em levar para casa um bem público para executar tarefa particular. Foi irresponsável. Não cometeu qualquer ato criminoso.

Não me convence seja necessário impor-se a instauração de processo administrativo. O funcionário deve ser repreendido pela negligência que cometeu. É o que me cumpre levar ao conhecimento de Vossa Senhoria.

Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe protestos de minha distinta consideração.

São Paulo, 25 de julho de 1988 Cláudio da Costa

[EXERCÍCIO 35] O relatório é um texto de tipo:

  • a) descritivo;

  • b) narrativo;

  • c) argumentativo;

  • d) poético;

  • e) dramático.

[EXERCÍCIO 36] A finalidade principal do texto é:

  • a) orientar o superior na tomada de uma decisão;

  • b) documentar oficialmente um ato irregular;

  • c) discutir um tema polêmico;

  • d) fornecer dados para uma investigação;

  • e) indicar funcionários passíveis de punição.

[EXERCÍCIO 37] Não consta(m) do relatório lido:

  • a) o cargo da autoridade a quem é dirigido;

  • b) o relato dos fatos ocorridos;

  • c) uma preocupação literária do autor;

  • d) as conclusões dos fatos analisados;

  • e) uma fórmula de cortesia final.

[EXERCÍCIO 38] ”Tendo sido designado por Vossa Senhoria…”; esta oração inicial do texto tem valor:

  • a) concessivo;

  • b) temporal;

  • c) conclusivo;

  • d) causal;

  • e) consecutivo.

[EXERCÍCIO 39] O item em que se mostra a forma abreviada correta de Vossa Senhoria é:

  • a) V. Sria.

  • b) V. Sra.

  • c) V. S.

  • d) V. Senh.

  • e) V. Sª.

[EXERCÍCIO 40] ”…submeto à apreciação de Vossa Senhoria…”; o acento grave indicativo da crase neste segmento se deve a que:

  • a) ocorre a união da preposição a com o artigo definido feminino singular;

  • b) a regência do verbo submeter exige o uso da preposição a;

  • c) há a obrigatoriedade do emprego do artigo definido feminino singular;

  • d) faça parte de uma locução adverbial;

  • e) faça parte de uma locução prepositiva.

[EXERCÍCIO 41] O estilo burocrático se caracteriza, entre outras coisas, pelo emprego de palavras desnecessárias; no primeiro parágrafo do texto são exemplos desse caso:

  • a) denúncias; ocorridas; apreciação;

  • b) ocorridas; apreciação; relatório;

  • c) apreciação; relatório; nesse sentido;

  • d) relatório; denúncias; ocorridas;

  • e) nesse sentido; ocorridas; apreciação.

[EXERCÍCIO 42] As datas presentes no texto têm a finalidade textual de:

  • a) mostrar a evolução dos acontecimentos;

  • b) documentar os fatos citados;

  • c) criar a falsa impressão de verdade;

  • d) valorizar o trabalho do autor do relatório;

  • e) facilitar a leitura do relatório.

[EXERCÍCIO 43] ”… que se anexa ao presente relatório.” ; o item abaixo em que a concordância do vocábulo anexo está correta é:

  • a) Vai anexa o atestado médico;

  • b) Vão anexo o atestado e a foto do funcionário;

  • c) Estão em anexas as fotografias pedidas;

  • d) Está em anexo a declaração do réu;

  • e) Está anexo os documentos solicitados.

[EXERCÍCIO 44] O plural do verbo e do pronome em ”dirigi-me” é:

  • a) dirigi-nos;

  • b) dirigimos-nos;

  • c) dirigimos-me;

  • d) dirigis-nos;

  • e) dirigimo-nos.

Aquisição à vista. A Bauducco, maior fabricante de panetones do país, está negociando a compra de sua maior concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da italiana Visagis. O negócio vem sendo mantido sob sigilo pelas duas empresas em razão da proximidade do Natal. Seus controladores temem que o anúncio dessa união – resultando numa espécie de AmBev dos panetones – melindre os varejistas. (Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99)

[EXERCÍCIO 45] As duas empresas (/. 3) de que fala o texto são:

  • a) Bauducco e Visagis

  • b) Visconti e Visagis

  • c) AmBev e Bauducco

  • d) Bauducco e Visconti

  • e) Visagis e AmBev

[EXERCÍCIO 46] A aproximação do Natal é a causa:

  • a) da compra da Visconti

  • b) do sigilo do negócio

  • c) do negócio da Bauducco

  • d) do melindre dos varejistas

  • e) do anúncio da união

[EXERCÍCIO 47] Uma outra causa para esse fato seria:

  • a) a primeira colocação da Bauducco na fabricação de panetones

  • b) o fato de a Visconti ser uma multinacional

  • c) o fato de a AmBev entrar no mercado de panetones

  • d) o possível melindre dos varejistas

  • e) o fato de a Visconti ser concorrente da Bauducc

[EXERCÍCIO 48] Por “aquisição à vista” entende-se, no texto:

  • a) que a negociação é provável.

  • b) que a negociação está distante, mas vai acontecer.

  • c) que o pagamento da negociação será feito em uma única parcela.

  • d) que a negociação dificilmente ocorrerá.

  • e) que a negociação está próxima.

Um anjo dorme aqui; na aurora apenas,
disse adeus ao brilhar das açucenas
em ter da vida alevantado o véu.
– Rosa tocada do cruel granizo Cedo
finou-se e no infantil sorriso passou do
berço pra brincar no céu!
(Casimiro de Abreu, in Primaveras)

[EXERCÍCIO 49] O tema do texto é:

  • a) a inocência de uma criança

  • b) o nascimento de uma criança

  • c) o sofrimento pela morte de uma criança

  • d) o apego do autor por uma certa criança

  • e) a morte de uma criança

[EXERCÍCIO 50] O tema se desenvolve com base em uma figura de linguagem conhecida como:

  • a) prosopopeia

  • b) hipérbole

  • c) pleonasmo

  • d) metonímia

  • e) eufemismo

[EXERCÍCIO 51] No âmbito do poema, podemos dizer que pertencem ao mesmo campo semântico as palavras:

  • a) aurora e véu

  • b) anjo e rosa

  • c) granizo e sorriso

  • d) berço e céu

  • e) cruel e infantil

[EXERCÍCIO 52] As palavras que respondem ao item anterior são:

  • a) uma antítese em relação à vida

  • b) hipérboles referentes ao destino

  • c) personificações alusivas à morte

  • d) metáforas relativas à criança

  • e) pleonasmos com relação à dor.

[EXERCÍCIO 53] Por “sem ter da vida alevantado o véu” entende-se:

  • a) sem ter nascido

  • b) sem ter morrido cedo

  • c) sem ter conhecido bem a vida

  • d) sem viver misteriosamente

  • e) sem poder relacionar-se com as outras pessoas

 

[EXERCÍCIO 54] “Na aurora apenas” é o mesmo que:

  • a) somente pela manhã

  • b) no limiar somente

  • c) apenas na alegria

  • d) só na tristeza

  • e) só no final

Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, no Itamaraty, são excessivamente pragmáticos. Tiveram sempre vida fácil, vêm da elite brasileira e nunca participaram, eles próprios, em combates contra a ditadura, contra o colonialismo. Obviamente não têm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas que conheço. (José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)

[EXERCÍCIO 55] Só não caracteriza os homens do Itamaraty:

  • a) o pragmatismo

  • b) a falta de sensibilidade

  • c) a luta contra a ditadura

  • d) a tranqüilidade da vida

  • e) as raízes na elite do Brasil

[EXERCÍCIO 56] A palavra que não se liga semanticamente aos homens do Itamaraty é:

  • a) o segundo que (/. 1)

  • b) tiveram (/. 2)

  • c) vêm (/. 2)

  • d) eles (/. 3)

  • e) o terceiro que (/. 5)

[EXERCÍCIO 57] Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do Itamaraty tivessem mais:

  • a) inteligência

  • b patriotismo

  • c) vivência

  • d) coerência

  • e) grandeza

[EXERCÍCIO 58] A oração iniciada por “obviamente” tem um claro valor de:

  • a) conseqüência

  • b) causa

  • c) comparação

  • d) condição

  • e) tempo

[EXERCÍCIO 59] A palavra que pode substituir, sem prejuízo do sentido, a palavra “obviamente” (/. 4), é:

  • a) necessariamente

  • b) realmente

  • c) justificadamente

  • d) evidentemente

  • e) comprovadamente

[EXERCÍCIO 60] Só não pode ser inferido do texto:

  • a) nem todo diplomata é excessivamente pragmático.

  • b) ter lutado contra o colonialismo é importante para a carreira de diplomata.

  • c) Nem todo diplomata vem da elite brasileira.

  • d) ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata.

  • e) há diplomatas mais sensíveis que outros.

Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que lhe notaram os nossos historiadores pela vida das cidades – simples pontos de comércio ou de festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”. (Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)

[EXERCÍCIO 61] Segundo o texto, os historiadores:

  • a) tinham ojeriza pelo Brasil-colônia.

  • b) consideram as cidades do Brasil-colônia como simples pontos de comércio ou

  • de festividades religiosas.

  • c) consideram o Brasil-colônia essencialmente rural.

  • d) observaram a ojeriza que a vida nas cidades causava.

  • e) consideram o campo mais importante que as cidades.

[EXERCÍCIO 62] Para o autor:

  • a) as festas religiosas têm importância para a evolução da língua falada.

  • b) No Brasil-colônia, havia a prevalência da vida do campo sobre a das cidades.

  • c) a evolução da língua falada dependia em parte dos pontos de comércio.

  • d) a evolução da língua falada independe da condição de Brasil colônia.

  • e) a situação do Brasil na época impedia a evolução da língua falada.

[EXERCÍCIO 63] A palavra “ojeriza” (/. 3) significa, no texto:

  • a) medo

  • b) admiração

  • c) aversão

  • d) dificuldade

  • e) angústia

[EXERCÍCIO 64] A língua falada “voou com as suas próprias asas” porque:

  • a) as cidades eram pontos de festividades religiosas.

  • b) o Brasil se distanciava lingüisticamente de Portugal.

  • c) faltavam universidades nos centros urbanos.

  • d) não se seguiam normas lingüísticas.

  • e) durante séculos, o controle normativo foi relaxado, por ser o Brasil uma colônia portuguesa.

[EXERCÍCIO 65] Segundo o texto, a população do Brasil-colônia:

  • a) à vida do campo preferia a da cidade.

  • b) à vida da cidade preferia a do campo.

  • c) não tinha preferência quanto à vida do campo ou à da cidade.

  • d) preferia a vida em Portugal, mas procurava adaptar-se à situação.

  • e) preferia a vida no Brasil, fosse na cidade ou no campo.

Ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles, mas a Andrade Gutierrez já tem pronto um estudo sobre a sucessão de 20 de seus principais executivos, quase todos na faixa entre 58 e 62 anos. Seus substitutos serão escolhidos entre 200 integrantes de um time de aspirantes. Eduardo Andrade, o atual superintendente, que já integra o conselho de administração da empreiteira mineira, deverá ir se afastando aos poucos do dia-a-dia dos negócios. Para os outros executivos, que deverão ser aproveitados como consultores, a aposentadoria chegará a médio prazo. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)

[EXERCÍCIO 66] Se começarmos o primeiro período do texto por “A Andrade Gutierrez já tem pronto…”, teremos, como seqüência coesa e coerente:

  • a) visto que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.

  • b) por ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.

  • c) se ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.

  • d) embora ainda falte um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.

  • e) à medida que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.

[EXERCÍCIO 67] Segundo o texto:

  • a) 20 grandes executivos da empresa se aposentarão a médio prazo.

  • b) 20 grandes executivos da empresa acham-se na faixa entre 58 e 62 anos.

  • c) nenhum dos 20 grandes executivos se aposentará a curto prazo.

  • d) Eduardo Andrade é um executivo na faixa dos 58 a 62 anos.

  • e) a empresa vai substituir seus vinte principais executivos a curto e médio prazos.

[EXERCÍCIO 68] A empresa, no que toca à aposentadoria de seus executivos, mostra-se:

  • a) precipitada

  • b) cautelosa

  • c) previdente

  • d) rígida

  • e) inflexível

[EXERCÍCIO 69] Sobre o executivo Eduardo Andrade, não se pode afirmar:

  • a) ocupa, no momento, a superintendência.

  • b) é um dos conselheiros.

  • c) será substituído por um dos 200 aspirantes.

  • d) está se afastando dos negócios da empresa.

  • e) será o primeiro dos 20 grandes executivos a se aposentar.

[EXERCÍCIO 70] Sobre a Andrade Gutierrez, não é correto afirmar:

  • a) é empresa de obras.

  • b) é do estado de Minas Gerais.

  • c) preocupa-se com seus funcionários.

  • d) mantém-se alheia a qualquer tipo de renovação.

  • e) procura manter vínculo com executivos aposentados.

Toda saudade é a presença da ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim. Súbito o não toma forma de sim como se a escuridão se pusesse a luzir. Da própria ausência de luz o clarão se produz, o sol na solidão. Toda saudade é um capuz transparente que veda e ao mesmo tempo traz a visão do que não se pode ver porque se deixou pra trás mas que se guardou no coração. (Gilberto Gil)

[EXERCÍCIO 71] Por “presença da ausência” pode-se entender:

  • a) ausência difícil

  • b) ausência amarga

  • c) ausência sentida

  • d) ausência indiferente

  • e) ausência enriquecedora

[EXERCÍCIO 72] Para o autor, a saudade é algo:

  • a) que leva ao desespero.

  • b) que só se suporta com fé.

  • c) que ninguém deseja.

  • d) que transmite coisas boas.

  • e) que ilude as pessoas.

[EXERCÍCIO 73] O texto se estrutura a partir de antíteses, ou seja, emprego de palavras ou expressões de sentido contrário. O par de palavras ou expressões que não apresentam no texto essa propriedade antitética é:

  • a) presença / ausência

  • b) não / sim

  • c) ausência de luz / clarão

  • d) sol / solidão

  • e) que veda / traz a visão

[EXERCÍCIO 74] Segundo o texto:

  • a) sente-se saudade de pessoas, e não de coisas.

  • b) as coisas ruins podem transformar-se em coisas boas.

  • c) as coisas boas podem transformar-se em coisas ruins.

  • d) a saudade, como um capuz, não nos permite ver com clareza a situação que vivemos.

  • e) a saudade, como um capuz, não nos deixa perceber coisas que ficaram em nosso passado.

[EXERCÍCIO 75] O que se guarda no coração é:

  • a) a saudade

  • b) o clarão

  • c) o que se deixou para traz

  • d) a visão

  • e) o que não se pode ver

DESPERDÍCIO BRASIL

Sempre que se reúnem para lamuriar, os empresários falam no Custo Brasil, no preço que pagam para fazer negócios num país com regras obsoletas e vícios incrustados. O atraso brasileiro é quase sempre atribuído a alguma forma de corporativismo anacrônico ou privilégio renitente que quase sempre têm a ver com o trabalho superprotegido, com leis sociais ultrapassadas e com outras bondades inócuas, coisas do populismo irresponsável, que nos impedem de ser modernos e competitivos.
Raramente falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.

O escândalo causado pela revelação do que os grandes bancos deixam de pagar em impostos não devia ser tão grande, é só uma amostra da sub-tributação, pela fraude ou pelo favor, que há anos sustenta o nosso empresariado chorão, e não apenas na área financeira. A construção simultânea da oitava economia e de uma das sociedades mais miseráveis do mundo foi feita assim, não apenas pela sonegação privada e a exploração de brechas técnicas no sistema tributário – que, afinal, é lamentável, mas mostra engenhosidade e iniciativa empresarial – mas pelo favor público, pela auto-sonegação patrocinada por um Estado vassalo do dinheiro, cúmplice histórico da pilhagem do Brasil pela sua própria elite.

O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe, como existem empresários responsáveis que pelo menos reconhecem a pilhagem, mas muito mais lamentável e atrasado é o Desperdício Brasil, o progresso e o produto de uma minoria que nunca são distribuídos, que não chegam à maioria de forma alguma, que não afetam a miséria à sua volta por nenhum canal, muito menos pela via óbvia da tributação. Dizem que com o que não é pago de imposto justo no Brasil daria para construir outro Brasil. Não é verdade. Daria para construir dois outros Brasis. E ainda sobrava um pouco para ajudar a Argentina, coitada.

(Luís Fernando Veríssimo)

[EXERCÍCIO 76] Para entender bem um texto, é indispensável que compreendamos perfeitamente as palavras que nele constam. O item em que o vocábulo destacado apresenta um sinônimo imperfeito é:

  • a) “Sempre que se reúnem para LAMURIAR,…” – lamentar-se

  • b) “…um país com regras OBSOLETAS…” – antiquadas

  • c) “…e vícios INCRUSTADOS.” – arraigados

  • d) “…alguma forma de corporativismo ANACRÔNICO…” – doentio

  • e) “…ou privilégio RENITENTE…” – persistente

[EXERCÍCIO 77]  “Sempre que se reúnem para lamuriar, os empresários falam no Custo Brasil, no preço que pagam para fazer negócios num país com regras obsoletas e vícios incrustados.”; o comentário INCORRETO feito sobre os conectores desse segmento do texto é:

  • a) A expressão sempre que tem valor de tempo.

  • b) O conectivo para tem ideia de finalidade.

  • c) A preposição em no termo no Custo Brasil tem valor de assunto.

  • d) A preposição em no termo num país tem valor de lugar.

  • e) A preposição com tem valor de companhia.

[EXERCÍCIO 78] O segmento do texto que NÃO apresenta uma crítica explícita ou implícita às elites dominantes brasileiras é:

  • a) “Sempre que se reúnem para lamuriar, os empresários falam no Custo Brasil…”

  • b) “Raramente (os empresários) falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.”

  • c) “O escândalo causado pela revelação do que os grandes bancos deixam de pagar em impostos não devia ser tão grande,…”

  • d) “…pela fraude ou pelo favor, que há anos sustenta o nosso empresariado chorão,…”

  • e) “O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe,…”

[EXERCÍCIO 79] “…no preço que pagam para fazer negócios num país com regras obsoletas e vícios incrustados.”; na situação textual em que está, o segmento país com regras obsoletas e vícios incrustados representa:

  • a) uma opinião do empresariado

  • b) o ponto de vista do autor do texto

  • c) uma consideração geral que se tem sobre o país

  • d) o parecer do capitalismo internacional

  • e) a visão dos leitores sobre o país em que vive

[EXERCÍCIO 80] O principal prejuízo trazido pelo Custo Brasil, segundo o primeiro parágrafo do texto, que retrata a opinião do empresariado, é:

  • a) o corporativismo anacrônico

  • b) o privilégio renitente

  • c) trabalho superprotegido

  • d) populismo irresponsável

  • e) falta de modernidade e competitividade

[EXERCÍCIO 81] O corporativismo anacrônico, o privilégio renitente, o trabalho superprotegido e outros elementos citados no primeiro parágrafo do texto indicam, em sua totalidade:

  • a) deficiências em nosso sistema socioeconômico

  • b) a consciência dos reais problemas do país por parte dos empresários

  • c) o atraso mental dos políticos nacionais

  • d) a carência de líderes políticos modernos e atuantes

  • e) a posição ultrapassada do governo

[EXERCÍCIO 82] “Raramente falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.”; os empresários brasileiros raramente falam neste tema porque:

  • a) são mal preparados e desconhecem o assunto.

  • b) se trata de um assunto que não lhes diz respeito.

  • c) se refere a algo com que lucram.

  • d) não querem interferir com problemas políticos.

  • e) não possuem qualquer consciência social.

[EXERCÍCIO 83] “…coisas do populismo irresponsável,…” corresponde a:

  • a) uma retificação do que antes vem expresso

  • b) uma ironia sobre o que é dito anteriormente

  • c) uma explicação dos termos anteriores

  • d) mais um elemento negativo do país

  • e) uma crítica sobre a política do país

[EXERCÍCIO 84] O fato de os bancos deixarem de pagar impostos:

  • a) faz com que o Brasil se torne a oitava economia do mundo.

  • b) é prova de nossa modernidade.

  • c) é comprovação de que estamos seguindo os moldes econômicos internacionais.

  • d) é mais uma prova de injustiça social.

  • e) garante investimentos em áreas mais carentes.

[EXERCÍCIO 85] Sub-tributação só pode significar:

  • a) sonegação de impostos

  • b) ausência de fiscalização no pagamento dos impostos

  • c) taxação injusta, por exagerada

  • d) impostos reduzidos

  • e) dispensa de pagamento de impostos

[EXERCÍCIO 86] “…pela fraude ou pelo favor…”; os responsáveis, respectivamente, pela fraude e pelo favor são:

  • a) o empresariado e o poder político

  • b) o Congresso e o Governo

  • c) os sonegadores e o empresariado

  • d) os banqueiros e o Congresso

  • e) as leis e o capitalismo internacional.

[EXERCÍCIO 87] Ao dizer que nosso empresariado é chorão, o autor repete uma idéia já expressa anteriormente era:

  • a) bondades inócuas

  • b) lamuriar

  • c) populismo irresponsável

  • d) atraso

  • e) trabalho superprotegido

[EXERCÍCIO 88] Segundo o texto, o Governo brasileiro:

  • a) prejudica o desenvolvimento da economia.

  • b) colabora com a elite no roubo do país.

  • c) não tem consciência dos males que produz.

  • d) explora as brechas técnicas do sistema tributário.

  • e) demonstra engenhosidade e iniciativa empresarial.

[EXERCÍCIO 89] As “brechas técnicas do sistema tributário” permitem:

  • a) pagamento de menos impostos

  • b) sonegação fiscal

  • c) fraude e favor

  • d) maior justiça social

  • e) o aparecimento de queixas do empresariado

[EXERCÍCIO 90] O “Desperdício Brasil” se refere à:

  • a) ausência de distribuição social das riquezas

  • b) sub-tributação patrocinada pelo Estado

  • c) perda de dinheiro pela diminuição da produção

  • d) queda de arrecadação por causa do Custo Brasil

  • e) redução do desenvolvimento na área financeira

[EXERCÍCIO 91] ”…o progresso e o produto de uma minoria que nunca são distribuídos, que não chegam à maioria de forma alguma,…”; representam, respectivamente, a minoria e a maioria:

  • a) banqueiros / empresariado

  • b) elite econômica / trabalhadores em geral

  • c) economistas / povo

  • d) classes populares / classes abastadas

  • e) desempregados / industriais

[EXERCÍCIO 92] “…que não afetam a miséria à sua volta por nenhum canal, muito menos pela via óbvia da tributação”; nesse segmento, o autor do texto diz que os impostos:

  • a) deveriam ser cobrados de forma mais eficiente.

  • b) impõem a miséria a todas as classes.

  • c) causam pobreza nas elites e nas classes populares.

  • d) não retornam à população de forma socialmente justa.

  • e) são o caminho mais rápido para o progresso.

Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna… Não há calendário para a saudade. (Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil)

[EXERCÍCIO 93] Segundo o texto, a saudade:

  • a) aumenta a cada ano.

  • b) é maior no primeiro ano.

  • c) é maior na data do falecimento.

  • d) é constante.

  • e) incomoda muito.

[EXERCÍCIO 94] A segunda oração do texto tem um claro valor:

  • a) concessivo

  • b) temporal

  • c) causal

  • d) condicional

  • e) proporcional

[EXERCÍCIO 95] A repetição da palavra não exprime:

  • a) dúvida

  • b) convicção

  • c) tristeza

  • d) confiança

  • e) esperança

[EXERCÍCIO 96] A figura que consiste na repetição de uma palavra no início de cada membro da frase, como no caso da palavra não, chama-se:

  • a) anáfora

  • b) silepse

  • c) sinestesia

  • d) pleonasmo

  • e) metonímia

Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores. (José Sarney, na Veja, dez/97)

[EXERCÍCIO 97] Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:

  • a) esportiva

  • b) intelectual

  • c) profissional

  • d) sentimental

  • e) religiosa

[EXERCÍCIO 98] O autor do texto sugere estar passando de:

  • a) escritor a político

  • b) político a jornalista

  • c) político a romancista

  • d) senador a escritor

  • e) político a escritor

[EXERCÍCIO 99] Infere-se do texto que a atividade inicial do autor foi:

  • a) agradável

  • b) duradoura

  • c) simples

  • d) honesta

  • e) coerente

[EXERCÍCIO 100] O trecho que justifica a resposta ao item anterior é:

  • a) e agora

  • b) os leitores

  • c) passei a vida

  • d) atrás de eleitores

  • e) busco

[EXERCÍCIO 101] A palavra ou expressão que não pode substituir o termo agora é:

  • a) no momento

  • b) ora

  • c) presentemente

  • d) neste instante

  • e) recentemente

Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles. (Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)

[EXERCÍCIO 102] O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:

  • a) fé

  • b) respeito

  • c) solidariedade

  • d) amor

  • e) tolerância

[EXERCÍCIO 103] O autor do texto é:

  • a) um treinador atento

  • b) um adestrador frio

  • c) um treinador qualificado

  • d) um adestrador consciente

  • e) um adestrador filantropo

[EXERCÍCIO 104] Segundo o texto, os animais:

  • a) são obrigados a todo tipo de treinamento.

  • b) fazem o que não lhes permite a natureza.

  • c) não fazem o que lhes permite a natureza.

  • d) não são objeto de qualquer preocupação para o autor.

  • e) são treinados dentro de determinados limites.

MAR PORTUGUÊS

Ó Mar salgado, quanto do teu sal são
lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães
choraram!
Quantos filhos em vão rezaram!
5 Quantas noivas ficaram por casar para
que tu fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena se a
alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
10 tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
mas nele é que espelhou o céu!

(Fernando Pessoa, in Mensagem)

[EXERCÍCIO 105] Segundo o poeta, o sofrimento do povo ocorreu:

  • a) apesar das conquistas portuguesas

  • b) em virtude das conquistas portuguesas v

  • c) para as conquistas portuguesas

  • d) antes das conquistas portuguesas

  • e) após as conquistas portuguesas

[EXERCÍCIO 106] A metáfora existente nos dois primeiros versos do poema estabelece:

  • a) a força moral de Portugal

  • b) a incoerência do sofrimento diante das conquistas

  • c) a importância do sofrimento para que o povo deixe de sofrer

  • d) a profunda união entre as conquistas e o sofrimento do povo

  • e) a inutilidade das conquistas portuguesas

[EXERCÍCIO 107] Além da metáfora, os dois primeiros versos contêm:

  • a) prosopopeia, epíteto de natureza, eufemismo

  • b) antítese, pleonasmo, eufemismo

  • c) apóstrofe, epíteto de natureza, metonímia

  • d) prosopopeia, pleonasmo, antítese

  • e) apóstrofe, hipérbole, sinestesia

[EXERCÍCIO 108] “Quantos filhos em vão rezaram!” Com este verso, entendemos que:

  • a) o sofrimento do povo foi inútil.

  • b) o povo português da época era muito religioso.

  • c) muita gente perdeu entes queridos por causa das conquistas portuguesas.

  • d) a força da fé contribuiu efetivamente para as conquistas do país.

  • e) a religiosidade do povo português era inútil.

[EXERCÍCIO 109] As palavras que melhor definem o povo português, de acordo com as
idéias contidas no texto, são:

  • a) fé e competência

  • b) inteligência e maturidade

  • c) orgulho e religiosidade

  • d) perseverança e ambição

  • e) grandeza e tenacidade

[EXERCÍCIO 200] Segundo o texto, para se ir sempre adiante é necessário:

  • a) crer no destino

  • b) aceitar a dor

  • c) viver com alegria

  • d) vencer o sofrimento

  • e) objetivar sempre o progresso

[EXERCÍCIO 201] Por um processo anafórico, a palavra nele (/. 12) tem como referente no
texto:

  • a) Mar (/. 1)

  • b) Deus (/.11)

  • c) perigo (/.11)

  • d) abismo (/.11)

  • e) céu (/.12)

Vale recordar que foi nesse século (o XVIII) que apareceram e se generalizaram em certas regiões do Brasil as famosas “tropas de muares” que, daí por diante, até o fim do século XIX e mesmo nos anos transcorridos do séc. XX, dividiram com os carros de bois as tarefas dos transportes por terra no interior do Brasil.

Nos caminhos rudimentares que então possuíamos, transformados em lamaçais na estação das chuvas e no verão reduzidos a ásperas trilhas, quase intransitáveis, foram os carros de bois e as tropas os únicos meios e ligação dos núcleos de povoamento entre si e entre eles e as roças e lavouras. De outra forma não se venceriam os obstáculos naturais. (B. J. de Souza, in Ciclo)

[EXERCÍCIO 202] Segundo o texto, os carros de bois:

  • a) transportavam sozinhos pessoas e mercadorias no interior do Brasil.

  • b) surgiram no século XVIII, juntamente com as tropas de muares.

  • c) sucederam as tropas de muares no transporte de pessoas e mercadorias.

  • d) só transportavam mercadorias.

  • e) eram úteis, como as tropas de muares, por causa do estado ruim dos terrenos.

[EXERCÍCIO 203] A estação das chuvas e o verão:

  • a) contribuíram para o desaparecimento dos carros de bois a partir do século XX.

  • b) não tiveram influência no uso das tropas de muares, pois os caminhos eram rudimentares.

  • c) foram fator determinante para o progresso do interior do Brasil.

  • d) contribuíram para a necessidade do uso de tropas de muares e de carros de bois.

  • e) impediam a comunicação dos núcleos de povoamento entre si.

[EXERCÍCIO 204] Os obstáculos naturais só foram vencidos:

  • a) por causa do clima

  • b) por causa da força do povo

  • c) porque nem sempre os caminhos se tornavam lamaçais

  • d) porque os núcleos de povoamento continuavam ligados às roças e às lavouras

  • e) por causa da utilização das tropas de muares e dos carros de bois.

[EXERCÍCIO 205] As tropas de muares só não podem ser entendidas como tropas:

  • a) de cavalos

  • b) de mulos

  • c) de burros

  • d) de mus

  • e) de bestas

[EXERCÍCIO 206] O transporte de que fala o texto só não deve ter sido, na época:

  • a) lento e penoso

  • b) difícil, mas necessário

  • c) duro e nostálgico

  • d) vagaroso e paciente

  • e) pachorrento, mas útil

O liberalismo é uma teoria política e econômica que exprime os anseios da burguesia. Surge em oposição ao absolutismo dos reis e à teoria econômica do mercantilismo, defendendo os direitos da iniciativa privada e restringindo o mais possível as atribuições do Estado. Locke foi o primeiro teórico liberal.

Presenciou na Inglaterra as lutas pela deposição dos Stuarts, tendo se refugiado na Holanda por questões políticas. De lá regressa quando, vitoriosa a Revolução de 1688, Guilherme de Orange é chamado para consolidar a nova monarquia parlamentar inglesa. (Maria Lúcia de Arruda Aranha, in História da Educação)

[EXERCÍCIO 207] Segundo o texto, Lo >a) participou da deposição dos Stuarts.

  • b) tinha respeito pelo absolutismo.

  • c) teve participação apenas teórica no liberalismo.

  • d) julgava ser necessário restringir as atribuições do Estado.

  • e) não sofreu qualquer tipo de perseguição política.

[EXERCÍCIO 208] Infere-se do texto que os burgueses seriam simpáticos:

  • a) ao absolutismo

  • b) ao liberalismo

  • c) às atribuições do Estado

  • d) à perseguição política de Locke

  • e) aos Stuarts

[EXERCÍCIO 209] A Revolução de 1688 foi vitoriosa porque:

  • a) derrubou o absolutismo.

  • b) implantou o liberalismo.

  • c) preservou os direitos de iniciativa privada.

  • d) baseou-se nas idéias liberais de Locke.

  • e) permitiu que Locke voltasse da Holanda.

[EXERCÍCIO 210] “…que exprime os anseios da burguesia.” [l. 1/2) Das alterações feitas na passagem acima, aquela que altera substancialmente seu sentido é:

  • a) a qual expressa os anseios da burguesia.

  • b) a qual exprime os desejos da burguesia.

  • c) que representa os anelos da burguesia.

  • d) que expressa os valores da burguesia.

  • e) que representa as ânsias da burguesia.

.

Português em Destaque

bottom of page