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Eu sou um parágrafo. Clique aqui para adicionar o seu próprio texto e editar-me. Sou um ótimo lugar para você contar sua história e para que seus visitantes saibam um pouco mais sobre você.

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AS QUALIDADES DE UM TEXTO

Não existem fórmulas mágicas para fazer uma boa redação. O exercício contínuo, aliado à prática da leitura de bons autores, e a reflexão são indispensáveis para a criação de textos.

São qualidades da redação que você deve cultivar: a concisão, a correção, a clareza e a elegancia.

A Concisão

Ser conciso significa que não devemos abusar das palavras para exprimir uma ideia. Deve-se ir direto ao assunto, não ficar enrolando, "enchendo linguiça". Significa, enfim, eliminar tudo aquilo que é desnecessário.

A Correção

A linguagem utilizada na redação deve estar de acordo com a norma culta, ou seja, deve obedecer os princípios estabelecidos pela gramática.

Conhecer as normas que regem o uso da língua é fundamental para a produção de um texto correto. Tome cuidado com alguns desvios de linguagem que comumente aparecem em redações:

1- Grafia - tome cuidado com a grafia das palavras que não conheça. Em caso de dúvidas, consulte um dicionário. Se não for possível, substitua a palavra por outra cuja grafia você conheça. Não se esqueça de verificar a acentuação das palavras.

2- Flexão das palavras - cuidado com a formação do plural de algumas palavras, sobretudo as compostas: (primeiro-ministro, abaixo-assinado, luso-brasileiro,etc.)

3- Concordância - lembre-se de que o verbo sempre concordará com o sujeito e os nomes devem estar concordando entre si.

 

4-  Regência- fique atento à regência de verbos e nomes, sobretudo daqueles que exigem a preposição a, a fim de não cometer erro no emprego da crase.

5- Colocação dos pronomes - observe a colocação dos pronomes oblíquos átonos (me,te, se, nos, lhe, o, a, os, as).

A Clareza

A clareza consiste na expressão da ideia de forma que possa ser rapidamente compreendida pelo leitor. Ser claro é ser coerente, não contradizer-se, não confundir o leitor. São inimigos da clareza: a desobediência às normas da língua, os períodos longos, o vocabulário rebuscado ou impreciso.

A Elegância

A elegância consiste numa leitura de texto agradável ao leitor. É conseguida quando se observam as qualidades que apontamos anteriormente ( a correção gramatical, a clareza e a concisão) e também pelo conteúdo da redação, que deve ser original e criativo.

Lembre-se de que a elegância deve começar pela própria apresentação do texto. Deve apresentar-se limpo,sem borrões ou rasuras e com letra legível.

OS DEFEITOS DE UM TEXTO

Inúmeras vezes, ao escrever, você deve ter tido as seguintes preocupações: esta palavra escreve com s ou z ? E esta é com x ou com ch? Será que esta frase ficou clara? Será que não estou estendendo demais sobre o assunto?

Ao escrever, devemos evitar defeitos que podem prejudicar a compreensão do nosso texto. A seguir vamos tratar de alguns defeitos que empobrecem o texto.

Ambiguidade

Ocorre ambiguidade (ou anfibologia) quando a frase apresenta mais de um sentido. Ocorre geralmente por má pontuação ou mau emprego de palavras ou expressões. É considerada um defeito da prosa, porque atenta contra a clareza.

Veja alguns exemplos de frases ambíguas:

João ficou com Mariana em sua casa.

Alice saiu com sua irmã.

Nos exemplos acima, a ambiguidade decorre do fato de o possessivo sua poder estar se referindo a mais de um elemento. Portanto, muito cuidado no emprego desse pronome possessivo. Você pode evitar a ambiguidade, substituindo-o por dele(s) ou dela(s).

Obscuridade

Obscuridade significa "falta de clareza". Vários motivos podem determinar a obscuridade de um texto: períodos excessivamente longos, linguagem rebuscada, má pontuação.Observe: 

Encontrar a mesma ideia vestida em expressões antigas mais claras, expressiva e elegantemente tem-me acontecido inúmeras vezes na minha prática longa, aturada e contínua do escrever depois de considerar necessária e insuprível uma locução nova por muito tempo.

Pleonasmo

O pleonasmo(ou redundância) consiste na repetição desnecessária de um termo. Veja:

A brisa matinal da manhã enchia-o de alegria.

Ele teve uma hemorragia de sangue.

Convém notar, no entanto, que bons autores costumam recorrer ao pleonasmo com função estilística, a fim de tornar a mensagem mais expressiva. Nesse caso, o pleonasmo não é considerado um defeito. Veja os exemplos abaixo:

"A mim, ensinou-me tudo." Fernando Pessoa"

"A ti, trocou-te a máquina mercante." Gregório de Matos)

Cacofonia

A cacofonia(ou cacófato) consiste na produção de som desagradável pela união das sílaba finais de uma palavra com as iniciais de outro. Veja:

Nunca gaste dinheiro com bobagens.

Uma herdeira confisca gado em Mato Grosso.

Estas ideias, como as comcebo, são irrealizáveis.

Eco

Consiste na repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. Observe:

A decisão da eleição não causou comoção na população.

O aluno repetente mente alegremente.

Prolixidade

A prolixidade consiste na utilização de mais palavras do que o necessário para exprimir uma ideia, é portanto, o oposto da concisão. ser prolixo é ficar "enrolando", "enchendo linguiça", não ir direto ao assunto.

O uso de cacoetes, expressões que não acrescentam nada ao texto, servindo tão-somente para prolongar o discurso, também pode tornar um texto prolixo. Expressões do tipo: "antes de mais nada", "pelo contrário", "por outro lado", "por sua vez" são, muitas vezes, utilizadas só para prolongar o discurso. Cuidado com elas. Veja o exemplo abaixo:

 

Os jovens têm algo a transmitir aos mais velhos?

Antes de mais nada, não saberia responder com exatidão. Grosso modo, há sempre uma eterna divergência entre as gerações. Os jovens pensam de um jeito, às vezes, estranho, que chega a escandalizar os mais velhos... Já os mais velhos, por outro lado, costumam, na maioria das vezes, achar que os mais jovens, em alguns casos, não têm absolutamente nada a transmitir aos mais idosos. 

Além dos defeitos que apontamos, procure evitar as frases feitas, os chavões, pois empobrecem muito o texto. Veja alguns exemplos:

"infração galopante"

"vitória esmagadora"

"esmagadora maioria"

"caixinha de surpresas"

"caloroso abraço"

"silêncio sepulcral"

"nos píncaros da glória"

APRESENTAÇÃO VISUAL DA REDAÇÃO

1- Deve-se preencher corretamente todos os itens do cabeçalho com letra legível.

2- Centralizar o título na primeira linha, sem aspas e sem grifo. O título pode apresentar interrogação desde que o texto responda à pergunta.

3-Pular uma linha entre o título e o texto, para então iniciar a redação.

4- Fazer parágrafos distando mais ou menos três centímetros da margem e mantê-los alinhados.

5- Não ultrapassar as margens (direita e esquerda) e também não deixar de atingí-las.

6- Evitar rasuras e borrões. Caso o aluno erre, ele deverá anular o erro com um traço apenas.

7- Apresentar letra legível, tanto de fôrma quanto cursiva.

8- Distinguir bem as maiúsculas das minúsculas.

9- Evitar exceder o número de linhas pautadas ou pedidas como limites máximos e mínimos.

10- Ficar aproximadamente entre cinco linhas aquém do limite.

11- Escrever apenas com caneta preta ou azul. O rascunho ou o esboço das ideias podem ser feitos a lápis ou rasurados. O texto não será corrigido em caso de utilização de lápis ou caneta vermelha, verde etc. na redação definitiva.

OBSERVAÇÕES:

Números

A) idade - deve-se escrever por extenso até o nº 10. Do nº 11 em diante devem-se usar algarismos;

B) Datas, horas e distâncias sempre em algarismos: 10 h 30 min, 12 h, 16 m 30 cm, 10 km (m,h,km, l, g, kg).

Palavras estrangeiras

As que estiverem incorporadas aos hábitos linguísticos devem vir sem aspas: marketing, merchandising, software, dark, punk, status, office-boy, hippie, show, etc.

CONSELHOS PARA MELHORAR A SUA REDAÇÃO

Diante dos exames, oferecemos alguns procedimentos para que você faça um bom texto na prova de redação.

1- Pense no que você quer dizer e diga de forma mais simples. Procure ser direto na construção de sentenças.

2- Corte palavras sempre que possível. Use a voz ativa, evite a passiva.

3- Evite termos estrangeiros e jargões.

4- Evite o uso excessivo de advérbios.

5- Seja cauteloso ao utilizar as conjunções "como", "entretanto", "no entanto" e "porém". Quase sempre são dispensáveis.

6- Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa. Uso de gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...

7- Adjetivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão. Toda mansão é luxuosa.

 

8- Evite uso excessivo do "que". Essa  armadilha produz períodos longos. Prefira frases curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdoá-los não parece que seja certo.

 

9- Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "subir os degraus da glória", "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro", "silêncio mortal", "calorosos aplausos", "mais alta estima".

 

10- Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem alguns anos que não leio um livro". O certo é "Faz alguns anos que não leio um livro".

 

11- Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". O certo é "Há cinco anos..."

 

12- Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas corretamente. As regras sobre o assunto são insuficientes.

 

13- Leia os bons autores e faça como eles: trate a vírgula com bons modos.

 

14- Nas citações, use aspas, coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Exemplo: "O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.",disse Samuel Johnson.

 

15- Leia muito, leia sempre, leia o que lhe parece agradável. Escreva diários, cartas, e-mails, crônicas, poesias, redações, qualquer texto. Só escrevendo, se aprende a escrever.

Coerência e Coesão textual- I

COERÊNCIA:

Um texto é coerente quando apresenta uma continuidade semântica e quando todos os enunciados produzidos pertencem à mesma unidade comunicativa. 

Ela depende, antes de mais nada, das relações de sentido que se estabelecem, de forma explícita, entre as palavras. Essas relações devem obedecer a três princípios: o princípio da relevância, o princípio da não contradição e o princípio da não redundância

Na maioria das vezes, sentimo-nos despreparados quando estamos diante de uma folha de papel em branco no propósito de fazer uma redação, não é mesmo?

As ideias não fluem, o tempo passa muito rapidamente, e quando percebemos... Lá se foi o tempo e não atingimos o objetivo almejado.
Então, é possível se familiarizar mais com a escrita lembrando-se da palavra texto. Ela, assim como muitas outras, origina-se do latim “textum”, que significa tecer, entrelaçar ideias, opiniões e pensamentos.

Mas existe uma fórmula mágica para se construir um bom texto?
A resposta é simples. Basta lembrarmos que toda escrita requer praticidade, conhecimento prévio do assunto abordado, e, sobretudo, técnicas, que constituem a performance de todo texto bem elaborado.

Para que um texto fique claro, objetivo e interessante, ele precisa realçar beleza, para que sua estética seja vista de maneira plausível.
Fazendo parte dessa estética estão os elementos que participam da construção textual; entre eles, a coesão e a coerência.


A COESÃO:

 

Nada mais é que a ligação harmoniosa entre os parágrafos, fazendo com que fiquem ajustados entre si, mantendo uma relação de significância.

Para melhor entender como isso se processa, imagine um texto sobrecarregado de palavras que se repetem do início ao fim. Então, para evitar que isso aconteça, existem termos que substituem a ideia apresentada, evitando, assim, a repetição. Falamos das conjunções, dos pronomes, dos advérbios e outros. Como exemplo, verifique:

A magia das palavras é enorme, pois elas expressam a força do pensamento. As mesmas têm o poder de transformar e de conscientizar. 

Podemos perceber que as expressões: elas e as mesmas referem-se ao termo - “palavras”.

Quando falamos sobre coerência, nos referimos à lógica interna de um texto, isto é, o assunto abordado tem que se manter intacto, sem que haja distorções, facilitando, assim, o entendimento da mensagem.
Estes são apenas alguns dos requisitos para a elaboração de um texto, e estas técnicas vão sendo apreendidas à medida que nos tornamos escritores assíduos.

Coerência e Coesão textual-II

As relações de sentido que se estabelecem, quer a nível explícito quer a nível implícito, constituem a coerência lógico-conceptual. Ex.: A revista francesa de banda desenhada  "À Suivre" publicou a primeira parte de uma história sobre Saint-Exupéry.

O autor de "O Principezinho" morreu no dia 31 de junho de 1944. ( A ligação entre os dois parágrafos só se estabelece se soubermos que Saint-Exupéry foi um escritor francês, autor, precisamente, de "O Principezinho". Esta informação não é dada no texto: está implícita.

Captar as informações implícitas é, portanto, fundamental para aprendermos a coerência do texto.

* Fundamental para a coerência do texto é também a pontuação.

* Um texto mal pontuado é difícil de perceber ou torna-se mesmo imcompreensível.

* O universo textual é determinado por uma continuidade de sentido, isto é, uma expressão linguística pode ter vários significados, mas um texto tem apenas um sentido. É esta continuidade de sentido que constitui a base para a coerência.

Ex.: Eu posso me propor falar de futebol e escrever uma página inteira falando da péssima arbitragem do futebol brasileiro.

REVENDO:

 

*  Coesão é o modo como os componentes superficiais do texto (palavras/frases) se encontram ligados entre si.

*  A Coesão é um mecanismo linguístico que consiste na retomada, no interior do texto, de elementos, contribuindo deste modo para a sua unidade.

* Há varios mecanismos de coesão: a substituição lexical,  a repetição, a efinitivização, a articulação interfrásica, o tempo verbal, a anáfora, a catáfora e a elipse.

- Anáfora: repetição do mesmo vocábulo no início de cada um dos membros da frase, de  

  duas ou mais frases ou de dois ou mais versos.

- Elipse: omissão de palavras que se subtendem

*Léxico: dicionário / lexicógrafo: Dicionarista/ lexicologia: parte da gramática que se ocupa da etimlogia da palavra e das várias acepções delas.

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