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Qualquer ideia que te agrade,
Por isso mesmo é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro de ti se achava inteiramente nua...
"Mário Quintana"
RUMO A UMA TIPOLOGIA DOS TEXTOS
Livro: Escola, Leitura e Produção de Textos
Ana Maria Kaufman
Maria Elena Rodrigues
A linguística textual e outras disciplinas coloca em evidência a preocupação em estabelecer tipologia de textos. É óbvio que não existe uma tipologia única, sistemática e explicita, ao contrário, podemos encontrar uma diversidade de classificações que levam em conta diferentes critérios: funções da linguagem, intencionalidade do emissor, traços linguísticos ou estruturais, efeitos pragmáticos, variedade da linguagem, recursos estilísticos e retóricos, etc. Bernardez, 1987)
Estas tipologias refletem, em maior ou menor medida, nossas próprias intuições como falantes/ ouvintes de uma língua: podemos, sem dúvida alguma, agrupar os textos a partir da identificação de certos traços que percebemos como comuns. Além disso, ainda sem poder definir e categorizar estes traços, podemos distinguir um relato de uma obra teatral, um informe de uma conversa, uma notícia de uma poema.
Existe consenso em classificar e designar esses textos a partir de certas características comuns, as quais justificam inclui-las em uma mesma categoria; assim, encontramos nas classificações as seguintes divisões.
Quadro 1
1. Textos literários
-
Conto
-
Novela
-
Obra teatral
-
Poema
2. Textos Jornalísticos
-
Notícia
-
Artigo de opinião
-
Reportagem
-
Entrevista
3. Textos de informação científica
-
Definição
-
Nota de enciclopédia
-
Relato de experimento científico
-
Monografia
-
Relato histórico
-
4. Textos instrucionais
-
Receita
-
Instrutivo
5. Textos epistolares
-
Carta
-
Solicitação
6. Textos Humorísticos
-
História em quadrinhos
7. Textos publicitários
-
Aviso
-
Folheto
-
Cartaz
OS TEXTOS E AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM:
Os textos, enquanto unidades comunicativas, manifestam diferentes intenções do emissor: procuram informar, convencer, seduzir, entreter, sugerir estados de ânimo, etc. Em correspondência a estas intenções, é possível categorizar os textos, levando em conta a função da linguagem que neles predomina.
Os textos nunca são construídos em torno de uma única função da linguagem; sempre manifestam todas as funções, mas privilegiam uma; por isso, falamos em função predominante.
- Função Informativa
Uma das funções mais importantes cumpridas pelos textos utilizados no ambiente escolar é a de informar, a de fazer conhecer, através de uma linguagem precisa e concisa, o mundo real, possível ou imaginado, ao qual se refere o texto.
- Função Literária
Os textos com predomínio da função literária da linguagem têm uma intencionalidade estética. Seu autor emprega todos os recursos oferecidos pela língua, com liberdade e originalidade para criar beleza e recorre a todas as potencialidades do sistema linguístico para produzir uma mensagem artística, uma obra de arte.
- Função Apelativa
Os textos que privilegiam a função apelativa da linguagem objetivam modificar comportamentos. Podem incluir desde as ordens mais contundentes até fórmulas de cortesia e os recursos de sedução mais sutis para levar o receptor a aceitar o que o autor propõe, a atuar de uma determinada maneira, a admitir como verdadeiras suas premissas.
- A Função Expressiva
Os textos nos quais predominam a função expressiva manifestam a subjetividade do emissor, seus estados de ânimo, seus afetos, suas emoções. Nestes textos, observa-se uma forte tendência a incluir palavras impregnadas de matizes afetivos e valorativos.
Caracterização linguística dos textos escolhidos:
Textos Literários
São textos que privilegiam a mensagem pela própria mensagem. Neles, interessa primordialmente como se combinam de acordo com padrões estéticos, os diferentes elementos da língua, para dar uma impressão de beleza, tal como expressou Barthes, o escritor detém-se na própria escrita, joga com os recursos linguísticos, transgredindo, como freqüência, as regras da linguagem para liberar sua imaginação e fantasia na criação de mundos fictícios.
Os textos literários exigem que o leitor compartilhe do jogo da imaginação para captar o sentido de coisas não ditas, de ações inexplicáveis, de sentimentos não expressos.
O texto literário, que permite o desenvolvimento de todas as virtualidades da linguagem e, portanto, que é o espaço de liberdade da linguagem, sem as restrições das normas, permite-nos ler “para nada”, para não fazer nada depois da leitura; somente nos leva pela imaginação; porém, também pode permitir-nos analisar os mecanismos empregados pelo autor para produzir beleza, tentar recriar estes mecanismos em novas criações, desentranhar os símbolos que estruturam a mensagem, brincar com a musicalidade das palavras liberadas, etc.
Dentre os textos literários destacam-se: o conto, a novela, a obra teatral e o poema.
Textos Jornalísticos
Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador (jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em que acontecem. Propõem-se a difundir as novidades produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas.
De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: informação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos.
Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crônicas, as resenhas de espetáculos.
Textos de Informação Científica
Incluem frases claras, em que não há ambigüidade sintática ou semântica, e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido das palavras.
O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocabulários a que possam ser atribuídos uma multiplicidade de significados, isto é, evitam os termos polissêmicos.
Textos Instrucionais
Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e manuais, estão regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc.
Textos Epistolares
Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito com um destinatário ausente, identificando no texto através do cabeçalho. Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos designados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora).
Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo das características contidas no texto.
Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta a escolha do estilo.
Textos Humorísticos
Têm como intenção primordial provocar o riso mediante recursos lingüísticos e/ ou iconográficos que alteram ou quebram a ordem natural dos fatos ou acontecimentos, ou que deformam as características das personagens. Os recursos mais freqüentes são a zombaria, a ironia, a sátira, a caricatura, o sarcasmo.
Entre os textos humorísticos, destacam-se as histórias em quadrinhos cômicas ou historietas de humor que, estando amplamente difundidas em nosso meio social, já são aceitas e valorizadas nas aulas.
Textos Publicitários
Estes textos estão estreitamente relacionados com as expectativas e as preocupações da comunidade, são os indicadores típicos da sociedade de consumo: informam sobre o que se vende com intenção de criar no receptor a necessidade de comprar. A informação é parcial à medida que apresenta somente o positivo, porque procura transformar aquilo que oferece um objeto de desejo.
São construídos em torno da função apelativa da linguagem, por buscar como efeito modificar comportamentos; portanto, manipulam a linguagem em virtude do que se propõem obter do receptor.
CRIATIVIDADE:
O que é?
A criatividade é um fenômeno que desperta o interesse e a curiosidade do homem desde o início dos tempos.
Somos todos criativos, somos todos capazes de produzir, construir, inventar novos objetos, coisas, idéias, ações, reformulações.
A satisfação e o prazer advindos de experiências que vêm ao encontro das necessidades do indivíduo, especialmente na aprendizagem, foram ressaltados por teóricos como metas a serem adotadas pelos sistemas escolares.
Na visão de Rogers (1978), a criatividade é a expressão da tendência, inerente a todo ser humano, para desenvolver suas potencialidades e se auto-realizar. Para que ela ocorra, são necessárias algumas condições internas ao indivíduo, como abertura à experiência, falta de rigidez e maior permeabilidade a conceitos, opiniões, percepções e hipóteses, assim como uma maior tolerância à ambiguidade das situações ou idéias. É fundamental, porém, que o indivíduo tenha também uma sensação de satisfação íntima com a criação, independente do julgamento externo. Para que todas as condições internas possam ocorrer, faz-se necessária a presença de duas condições externas: a segurança e a liberdade psicológicas. A segurança psicológica ocorre quando o indivíduo é aceito como ele é, na sua unidade e originalidade; e finalmente quando encontra uma compreensão empática, quando compreendido.
A educação deve se voltar para a busca de um modo mais saudável de aprender, fortemente vinculada aos aspectos positivos do comportamento humano: ajustamento, felicidade, prazer, satisfação, alegria verdadeira. A educação deve estar atrelada, prioritariamente, ao crescimento pessoal dos indivíduos, voltado também para o relacionamento interpessoal e pessoal, desenvolvendo nos alunos as potencialidades necessárias para que eles se tornem adultos psicologicamente sadios, criativos, conscientes e integrados.É este desafio que nossas escolas devem urgentemente enfrentar. (pp.66-67) Virgolim (1994)
Sabemos que um dos ingredientes fundamentais da imaginação é o humor, ingrediente este em falta na maioria das nossas escolas. Lowen (1984) afirma que o prazer fornece a motivação e a energia ao processo criativo, estando indissoluvelmente ligado à realização. Para florescer, a criatividade precisa de terreno favorável, de uma atmosfera de liberdade onde o prazer é a força motriz.
Desenvolver as habilidades criativas significa dotar o aluno da capacidade de criar, modificar, produzir, gerar novos conhecimentos, novos produtos, novos ganhos.
Uma possibilidade de explorarmos nosso potencial criativo reside na perspectiva de aprendermos a brincar com nossos pensamentos e idéias.
“Produção de textos é o ponto de partida de todo processo de ensino-aprendizagem da língua, pois, no texto, a língua se revela em sua totalidade.” (Geraldi, 1993)
É fundamental que o professor perceba que a reflexão sobre os fatos lingüísticos pode auxiliar os seus alunos a escreverem melhor e mais adequadamente.
Não se pode pensar que a simples memorização da gramática normativa, seus conceitos e regras, levará seus alunos a escreverem bem.
Ao produzir seus textos, os alunos revelam o sistema de referência em que interpretam suas experiências. Pode-se conhecer muito do universo de valores de um aluno lendo suas produções. As experiências de vida, sua visão de mundo, devem ser discutidas na sala de aula, para buscar novas informações. Assim ocorrerá a troca de experiências, o que poderá enriquecer muito “o que se tem a dizer”.
A entrada do texto na sala de aula é conseqüência de um movimento que articula produções, leitura, retorno à produção. Tudo vai depender da necessidade do professor e seus alunos. É nesse jogo de autor/ leitor que o aluno vai aprendendo a se comunicar, adquirindo a competência comunicativa.
LÍNGUA ESCRITA
A leitura e a escrita são complementares e estão fortemente relacionadas.
PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS
Formar bons escritores depende não só de uma prática continuada de produção de textos, mas de uma prática constante de leitura.
É possível, num espaço mais preparado, o aluno dispor de materiais diversificados de consulta, em função do que vai produzir: dicionários, enciclopédias, atlas, jornais, revistas e todo tipo de fonte impressa, além dos trabalhos em grupos, que requer esse tipo de projeto.
REFACÇÃO, REVISÃO E AVALIAÇÃO
É importante introduzir a autocorreção, para o aluno aprender a coordenar os papéis de produtor, leitor e avaliador do seu próprio texto, possibilitando-lhe reestaurar e refazer o trabalho até considerá-lo pronto, acabado. Nessas funções, ele vai ter de preocupar-se com a legibilidade, a clareza das idéias e o que se quer transmitir.
Acostumar o aluno a ler, em voz alta, o seu próprio texto e também trocar com os colegas as produções para ler e avaliar podem constituir-se em exercícios valiosos para melhorar o desempenho na escrita.
Lembramos que o objetivo da revisão não é mudar o conteúdo do texto, mas substituir uma expressão inadequada, trocar algumas frases que estão prejudicando a clareza e a coerência do texto, adequar a pontuação e os parágrafos.
Algumas vezes, o professor pode selecionar um dos textos dos alunos, sem nomeá-lo diante da turma, para realizar uma reestruturação coletiva.
Quanto à avaliação das produções, não deve traduzir apenas notas e conceitos, mas deve referir-se a um processo de crescimento do aluno em atitudes, hábitos e habilidades necessários ao seu desempenho como escritores competentes da sua própria língua.
Além da avaliação, a auto-avaliação deve ser estimulada para que o aluno possa participar ativamente do seu crescimento. Esse procedimento parece ser bastante eficaz, pois aprimora o espírito crítico e o senso de justiça.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LIBERATO, Yara & FULGÊNCIA, Lúcia - Como Facilitar a Leitura MARTINS, Maria Helena (org). Questões de Linguagem. KLEIMAN, Ângela – Oficina de Leitura (teoria & prática) PRETI, Dino. Oficina de Leitura (Teoria e Prática) – Fala e Escrita em Questão SÍLVIA, Ezequiel T. Elementos da Pedagogia da Leitura ABAURRE, Maria Bernadete et alli. Cenas de Aquisição da Escrita: O sujeito e o trabalho com o texto. _________. Linguagem e ensino: exercícios de militância e Divulgação. GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula.Cadernos Ceale – Intermédio. Professor-Leitor, Aluno-Autor: Reflexões sobre avaliação do texto escolar – Belo Horizonte, outubro, 1998, vol. III. LEAL, Leila Figueiredo. A Escrita Aprisionada – Uma Análise da Produção de Textos na Escola. FAE/ UFMG, 1991. Dissertação de Mestrado. PRETE, Dino. Fala e escrita em questão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GILLIG, Jean Marie – Ed. Artmed – O Conto na Psicopedagogia KAUFAMAN, Ana Maria – Ed. Artmed - Escola, Leitura e Produção de Textos INFANTE, Ulisses - Do Texto ao Texto –– Ed. Scipione. RICHE, Rosa Cube, SOUZA, Denise M. de - Oficina de Textos – Ed. Saraiva CÓCCO, Maria Fernandes, HAILER, Marco Antônio - Análise Linguagem e Pensamento – Ed. FTD – vol. 1, 2, 3 e 4 KLEIMAN, Ângela – Oficina de Leitura (teoria & prática) VIRGOLIM, Ângela Magda Rodrigues, FLEITER, Denise de Souza, PEREIRA,
PRODUÇÃO DE TEXTO
ASPECTO ESTRUTURAL: 60% (4,8) ________________
1. Adequação ao título: (10%) – 0,4
2. Adequação ao gênero: (25%) – 1,2
Coerência: - Estruturação de frases: (20%) – 1,0
- Organização lógica: (20%) – 1,0
- Mensagem/ Ideia/ Argumentação: (25%) 1,2
Percentual aproximado.
TÍTULO: ________________________________________
ASPECTO ESTÉTICO 10% - 0,8
ASPECTO GRAMATICAL 30% - 2,4
Paginação: Alinhamento dos parágrafos Respeito às margens 0,4
Legibilidade/ Capricho 0,4
Ortografia 0,8
Pontuação 0,8
Coesão: Concordância Verbal / Concordância Nominal 0,8
TOTAL:
Escola inversa " Portuguesemdestaque@gmail.com "
Inscrição: 000060 O - Módulo 1 O - Módulo 2 O - Módulo 3 O - Módulo 4
E 1 1 + MG +
M1 + MG +
P 1 1 + MG +
AVALIAÇÃO: Produção de Texto - Módulo 1
AVALIAÇÃO: Morfologia - Módulo 3
AVALIAÇÃO: Sintaxe - Módulo 4
AVALIAÇÃO: Interpretação de texto - Módulo 3
AVALIAÇÃO: Oficina de Redação criativa
PRODUÇÃO DE TEXTO
3ª
EN. FUNDAMENTAL
MANHÃ
__/__/04
ALUNO(A): _______________________________________________
VALOR
8,0
NOTA
TURMA
Nº
ASPECTOS AVALIADOS DA REDAÇÃO
Estético – 0,8 (10%) Gramatical – 2,4 (30%) Estrutural – 4,8 (40%)
Tabela usada para correção dos conhecimentos lingüísticos (ortografia, pontuação, concordância) empregados na redação:
Nenhum erro – 0,8
1 erro – 0,7
2 erros – 0,6
3 erros – 0,5
4 erros – 0,4
5 erros – 0,3
6 erros – 0,2
Mais de 7 erros
INSTRUÇÕES
1 – Leia com atenção o tema proposto para a redação.
2 – Reflita bem sobre o tema e prepare um plano, esquema ou esboço, antes de começar a
escrever.
3 – Faça primeiramente o rascunho da sua redação.
4 – Escreva no mínimo 20 linhas (cerca de 140 palavras).
5 – Tenha sempre a preocupação de manter-se dentro do tema proposto.
6 – Dê um título à sua redação.
7 – Use caneta de cor azul
GÊNEROS:
1- Textos literários
-
Contos
-
Novela
-
Obra teatral
-
Poema
2- Textos jornalísticos
-
Notícia
-
Artigo de opinião
-
Reportagem
-
Entrevista
3- Textos de informação científica
-
Definição
-
Nota de enciclopédia
-
Relato de experimento científico
-
Monografia
-
Biografia
-
Relato histórico
4- Textos instrucionais
-
Receita
-
Instrutivo
5- Textos epistolares
-
Carta
-
Solicitação
6- Textos humorísticos
-
História em quadrinhos
7- Relato histórico
-
Aviso
-
Folheto
-
Cartaz
PROPOSTA DE TIPOLOGIA TEXTUAL
ESCREVEMOS E LEMOS PARA TIPO DE TEXTO EXEMPLOS
ENUMERATIVOS
Recordar, registrar, localizar, Listas,agendas, horários ordenar... dados concretos, índices,cartazes
informações pontuais.
INFORMATIVOS
Informar e nos informar sobre temas Notícias, anúncios, correspondências,gerais, acontecimentos, fatos... correspondências,diários,revistas... dências,diários,revistas...
Expressarmo-nos pessoalmente, LITERÁRIOS Contos, narrativas, romances
nos distrairmos, desenvolver a sen- teatro, poesia, histórias em
sibilidade artística, partilhar emoções.. quadrinhos, músicas...
Estudar, aprender, ensinar, EXPOSITIVOS Livros-textos, revistas, mono- demonstrar, comunicar grafias, biografias, relatórios, conhecimentos, discutir ideias... relatórios,definições.. Ensinar e aprender a fazer coisas, PRESCRITIVOS
Ensinar e aprender a fazer coisas Receitas, regras, instruções comunicar instruções, regular o de jogos, eletrodomésticos,
comportamento. trabalhos manuais... FUNÇÃO SOCIAL - CATEGORIZAÇÃO
Função
Trama
Informativa
Expressiva
Literária
Apelativa
-
Descritiva
-
Definição
-
Nota de enciclopédia
-
Relato de experiência científica
-
Poema
-
Aviso
-
Folheto
-
Cartaz
-
Receita
-
Instrução
-
Argumentativa
-
Artigo de opinião
-
Monografia
-
Aviso
-
Folheto
-
Carta
-
Solicitação
-
Narrativa
-
Notícia
-
Biografia
-
Relato
-
Histórico
-
Carta
-
Carta
-
Conto
-
Novela
-
Poema
-
Histórias em quadrinhos
-
Aviso
-
Histórias em quadrinhos
-
Conversacional
-
Reportagem
-
Entrevista
-
Obra de teatro
-
Aviso
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE ATIVIDADES
Como Planejar?
A escolha do tema de trabalho.Seleção do tipo de texto.A escolha da atividade concreta.Decidir a forma de agrupar os alunos nesta atividadeNegociar a apresentação, o objetivo da atividade e a instrução.Decidir os procedimentos para ativar conhecimentos prévios.Encaminhar o processo de realização da atividade, os materiais, as intervenções do professor e os procedimentos de correção e aperfeiçoamento do texto. Decidir procedimentos de edição e difusão.CRITÉRIOS PARA TOMAR DECISÕES
As características concretas do grupo de alunos.Os objetivos pedagógicos do professor para seus alunos.O nível de conhecimentos prévios de alunos em relação aos diferentes conteúdos que se pretende ensinar.As necessidades comunicativas que surgem na rotina da classe, nos temas de estudo propostos, as notícias da atualidade, os interesses dos alunos, os textos literários que convém introduzir, etc.O nível de conhecimentos prévios em relação ao tipo de texto que se pede. As características concretas do texto a ser trabalhado.As características concretas do tipo de atividade.ATIVIDADE DE PRODUÇÃO DE TEXTO DEVE CONSIDERAR:
Diversidade de códigos (vocabulário) O gênero textual (carta, poema, cartaz, notícia...) Situação de interlocução: DISSERTAÇÃO:
A ideia cotidiana nos coloca constantemente a necessidade de expor idéias, opiniões, pontos de vista.
Quando utilizamos a linguagem a fim de por meio da exposição de fatos, ideias e conceitos, chegar a conclusões, adotamos a atitude linguística da dissertação. Nos textos linguísticos que assim construímos, tem papel central a argumentação.
Existe uma forma já consagrada para a organização desse tipo de texto. Consiste em estruturarmos o material de que dispomos em três momentos principais: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
Introdução: É o ponto de partida do texto. Por isso, deve apresentar de maneira clara o assunto a ser tratado e também delimitar as questões referentes a esse assunto que serão abordados.
Desenvolvimento: É a parte do texto em que idéias, conceitos, informações, argumentos de que você dispõe serão desenvolvidos, de forma organizada e criteriosa.
Conclusão: É a parte final do texto, um resumo forte e sucinto de tudo aquilo que já foi dito. Além desse resumo, que retoma e condensa o conteúdo anterior do texto, a conclusão deve expor claramente uma avaliação final do assunto discutido. Nessa parte, também se pode fazer propostas de ação (que não devem adquirir ares de profecia).
Proposta de Redação
Imagine a seguinte situação (que, aliás, você já deve ter até enfrentado em sua vida): a pessoa que você ama, apesar de corresponder ao seu afeto, quer separar-se de você, alegando ser muito jovem para um comprometimento mais profundo. Escreva-lhe uma carta ou um poema tentando convencê-la a continuar junto com você. Não deixe de planejar seu texto, incorporando a ele os argumentos que a pessoa amada aponta, para, num segundo momento, refutá-los. Use imagens belas e sugestivas.
NARRAÇÃO:
Nome que se dá ao texto que usa a narrativa como procedimento principal de redação. A narração constitui em relato de uma progressão de fatos dispostos em sequência temporal
INTRODUÇÃO/ APRESENTAÇÃO: são apresentados os personagens, o momento e o lugar em que a ação se desenvolverá. Apresenta uma situação de EQUILÍBRIO. DESENVOLVIMENTO/ COMPLICAÇÃO: É a parte do texto em que se inicia ação, dando origem a transformações no estado de tranquilidade inicial:
DESEQUILÍBRIO/ CONCLUSÃO/ DESFECHO:
É a solução do conflito produzido pelas ações das personagens. Restabelece o EQUILÍBRIO, podendo haver espaço para uma avaliação de tudo que foi narrado. Nos contos modernos esta ordem não é rígida, a história pode começar do desenvolvimento ou do desfecho.
TEXTOS PUBLICITÁRIOS:
São estreitamente relacionados com as expectativas e as preocupações da comunidade. São indicadores típicos da sociedade de consumo. Informam sobre o que vendem. Criam no receptor uma necessidade de comprar. Apresenta apenas as características positivas. Transforma o produto em objeto de desejo.
PROPAGANDA
CARTAZ:
O cartaz é construído com o mínimo de recursos expressivos para chamar a atenção. Tanto a espacialização do texto sobre o papel como as imagens que, nos cartazes mais elaborados, complementam a mensagem linguística são de fundamental importância: a efetividade depende em grande parte das cores, da diagramação, da tipografia selecionada, do tamanho das letras.
TEXTOS LITERÁRIOS
Combinação de padrões estéticos para dar uma impressão de beleza; Utilização de recursos linguísticos transgredindo as regras da linguagem;Predomínio da imaginação e fantasia na criação de mundos fictícios; Destacam-se o conto, a novela, a obra teatral, o poema.
TEXTOS JORNALÍSTICO – NOTÍCIA
Portador = jornais, periódicos, revistas. Predomínio da função informativa. Divulgação de fatos mais relevantes no momento em que acontecem. Apresentam-se em deferentes seções: notícias, entrevistas, crônicas, resenhas de espetáculos... Destacam-se: notícia, artigo de opinião, entrevista. Elementos de uma notícia: O FATO: O que aconteceu O LUGAR: Onde aconteceu. O TEMPO: Quando aconteceuTEXTOS HUMORÍSTICOS
Tem como intenção provocar o riso. Utiliza recursos linguísticos e/ou iconográficos que alteram ou quebram a ordem natural dos fatos. Recurs
TEXTOS EPISTOLARES
Estabelece uma comunicação por escrito com o destinatário ausente. Grau de afinidade entre emissor e destinatário. Orienta a escolha do estilo. Denomina-se carta, convite ou solicitação. Divide-se em três partes distintas:
Cabeçalho (lugar – tempo – dados do destinatário – forma de tratamento)
Corpo (desenvolve a mensagem
DESCRIÇÃO:
Particulariza o ser (ou objeto) em questão. Descrever é fotografar com palavras. É retratar com palavras o que os sentidos captam. Utilizar odores textuais, imagens, sensações para caracterizar pessoa/ objeto.
Trabalhando as idéias