
Curso de Português Online | Brasil |
Qualquer ideia que te agrade,
Por isso mesmo é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro de ti se achava inteiramente nua...
"Mário Quintana"
MODULO II
ESTRUTURA DO TEXTO
frase - oração - período
análise sintática
Termos essenciais da oração- I
O sujeito e o predicado são os termos essenciais da oração, ou seja,
os termos que normalmente aparecem em toda oração.
Sujeito
O termo da oração que manda no verbo é o sujeito. Para se encontrar o sujeito de uma oração, basta fazer a pergunta o quê? Antes do verbo. Ex.:
- As aulas começam cedo. (O que começa cedo?: as aulas, que é o sujeito da oração.)
- Meu professor é ótimo. (O que é ótimo?: meu professor, que é o sujeito da oração.)
Uma vez encontrado o sujeito, tudo o que sobra na oração se diz predicado.
Portanto, são predicados:
começam cedo
e
é ótima.
Os sujeitos expressos sempre apresentam uma palavra chave chamada núcleo. Nos exemplos vistos, aulas e professor são núcleos do sujeito; as e minha, palavras que gravitam em torno do núcleo, são termos acessórios, que estudaremos adiante.
Sujeito é, pois, o ser ao qual se atribui a ideia contida no predicado.
Tipos de sujeito
Existem oficialmente apenas três tipos de sujeito:
a) Simples: - tem só um núcleo. Ex.:
As aulas começam cedo.
Meu professor é ótimo.
Nós estudamos de manhã.
b) Composto: tem dois ou mais núcleos. Ex.:
As aulas e a ginástica começam cedo.
Meu professor e o diretor são ótimos.
Nós e ela estudamos de manhã.
c) Indeterminado: Não conhecemos ou não queremos dar a conhecer a identidade do praticante da ação verbal. Ex.:
Roubaram minha caneta.
Falaram mal de Rosa
No primeiro caso: o sujeito não aparece como elemento na oração, nem se sabe quem roubou a caneta. No segundo caso: o sujeito não aparece como elemento na oração; ocultou-se a identidade da pessoa que falou mal de Rosa, por algum motivo.
Existem duas maneiras de indeterminar o sujeito:
a) Colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural (como nos exemplos vistos) e
b) Usando-se o pronome se junto de qualquer tipo de verbo. Exceto o transitivo direto. Ex.:
Precisa-se de datilógrafos. (Precisar é transitivo indireto.)
Trabalha-se demais aqui. ( trabalhar é intransitivo.)
Não se é ministro, se está ministro. (Os verbos ser e estar são de ligação.)
Orações sem sujeito
Composto - tem dois ou mais núcleos
Indeterminado - não conhecemos ou não queremos dar a conhecer o responsável pela ação verbal.
- Roubaram minha caneta, Falaram mal de Rosa
Oração sem sujeito – oração que traz verbo impessoal: choveu, neva bastante...,
faz invernos rigorosos...
houve eleições...
Sujeito oracional
Todo sujeito representado por uma oração se diz Oracional. EX.:
É bom que você se divirta (o que é bom?: que você se divirta, é uma oração
Parece que tudo está bem. (O que parece?: que tudo está bem, que é o sujeito oracional, porque se trata de uma oração)
PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE ESTE ASSUNTO
Para encontrar o sujeito, devo fazer a pergunta o quê? Antes do verbo, mesmo que o sujeito seja pessoa?
Naturalmente. Como antes de se encontrar o sujeito ninguém sabe se é pessoa ou coisa, convém usar apenas o quê? Embora haja autores que ensinem o uso de quem? Quando se trata de pessoas. Ora, se já sabemos qual é o sujeito, não há necessidade de pergunta nenhuma!
O sujeito não pode ser oculto?
Não. O sujeito jamais estará oculto. Quando construímos “Fomos roubados” ou “Sou estudante” , o sujeito está claro na desinência verbal (fomos é da primeira pessoa do plural; sou é da primeira pessoa do singular). O sujeito, então, se diz simples e desinencial ou simples e implícito na desinência verbal.
E o sujeito elíptico?
Também é uma asneira. O sujeito está sempre implícito na desinência verbal. Quando for zero a desinência, o contexto indicará o sujeito, se eu ou ele. Ex.:
Eu estudava muito. Vivia consultando livros. (Sujeito de vivia: eu)
Ele estudava muito. Vivia consultando livros. (Sujeito de vivia: ele)
Quando o sujeito é um pronome indefinido (alguém, por exemplo) não é indeterminado?
Não, porque sujeito indeterminado nunca apresenta elemento na oração. Sujeito representado por um pronome indefinido será sempre simples, porque ele existe, está ali representado pelo pronome. Não confunda ideia de indefinido com a de indeterminado. São, portanto sujeito simples:
Alguém viu o disco-voador?
Ninguém viu o disco-voador.
Todos queriam ver o disco-voador.
Muitos verão o disco-voador.
Neste exemplo: Choveu papel picado, a oração não tem sujeito?
A oração tem sujeito: papel picado. O verbo chover aí, não foi usado em seu sentido próprio, mas em sentido figurado. Nesse caso há um sujeito (o que choveu?: papel picado) Se o sujeito estiver no plural, o verbo deverá variar normalmente, porque o sujeito rege o verbo. Ex.:
Choveram papeis picado.
Chovem asneiras nas provas de Português.
Qualquer verbo impessoal, usado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal. Eis outros exemplos:
As crianças amanheceram gripadas. Sujeito: as crianças.)
Fiz vinte anos ontem. Sujeito desinencial: eu.)
Alguns dizem sujeito inexistente. Existe o sujeito inexistente?
Como poderá existir um tipo de sujeito que, de antemão, já se diz que não existe? É, no mínimo, perda de tempo e abuso da paciência de quem não tem muita: você, aluno...
Nas orações com imperativo, como se classifica o sujeito?
Nas orações que trazem o verbo no imperativo, o sujeito geralmente é desinencial. Ex.:
Não faça isso, menino! (Sujeito desinencial: você.)
Fala, meu amigo! (sujeito desinencial: tu)
Não cheguem tarde, meus filhos! (sujeito desinencial: vocês.)
Muitos analisam como sujeito o termo que vem separado pela vírgula, respectivamente, menino, meu amigo e meus filhos. Todos três são vocativos, termo que na oração não exerce nenhuma função sintática. (O vocativo será estudado oportunamente.)
EXERCÍCIOS
1) Separe o sujeito do predicado e classifique-o:
a) Alguém bate à porta.
b) As pessoas vão atender a ela.
c) Luís e os amigos não jantaram.
d) Chegaram as filhas da vizinha.
e) Gosto delas.
f) Minha caneta desapareceu.
g) Roubaram a minha caneta.
h) Ninguém viu a minha caneta?
i) Todos ficaram quietos.
j) Perdi a minha caneta.
2) Continue fazendo o mesmo:
a) Crê-se em Deus
b) Vive-se mal nas favelas
c) Estuda-se muito aqui.
d) Precisa-se de amigos.
e) Esta-se preocupado.
f) Tudo para ele era mentira.
g) Apareceu um mágico por lá.
h) Dali saem pombos e pardais.
i) Gritaram o meu nome por aí.
j) Um dia lhe telefonarei.
3) Continue fazendo o mesmo:
a) Estão na moda as mínis.
b) Falou-se nisso o dia todo.
c) Estuda-se muito aqui
d) Completamente feliz ninguém é.
e) Água queria o rapaz.
f) Não é habitada a lua.
g) Uma doação foi feita.
h) Vim só eu.
i) Começaram as aulas.
j) Mataram dois pedestres.
4) Continue:
a) Derrubei uma pequena árvore e um enorme poste.
b) Caíram ao chão uma pequena árvore e um enorme poste
c) Chegamos cedo somente ela e eu.
d) Uma grande ferida curou o farmacêutico, de Isabel.
e) Não encontraram o corpo do rapaz afogado
5) Identifique as orações sem sujeito, dizendo por que assim são:
a) Estou esperando um presente.
b) Havia um lápis na mesa.
c) Existia um lápis ali na mesa.
d) Alguém havia aberto a porta.
e) Fez um dia lindo ontem.
f) Choveu bastante ontem
g) Choveu presente de natal.
h) Choveu muito no sertão.
i) Choveu garrafa vazia.
j) Ninguém fez nada ontem.
6) Continue fazendo o mesmo:
a) Está lindo o dia.
b) Está muito frio hoje.
c) Amanheceu.
d) Geia bastante aqui.
e) Meu chefe trovejou de raiva
f) Trovejou muito.
g) Fez sol ontem.
h) Haveria desejado ela isso?
i) Haveria solução para isso?
J) Amanheceu doente o rapaz.
7) Faça que todas as orações fiquem sem sujeito, substituindo os seus verbos:
a) Aconteceu um acidente aqui ontem.
b) Realizaram-se várias comemorações em homenagem aos campeões.
c) Nesta região os verões são insuportáveis.
d) Ontem os ventos sopraram bastante fortes.
e) De madrugada a chuva caiu torrencialmente.
f) Existia pouca água na caixa-reservatório.
g) Existiam pessoas doentes na fila.
h) Ontem caiu muita neve em Curitiba.
i) No inverno a geada castiga bastante as plantações.
j) Aconteceram brigas na festa, porque existiam muitos penetras.
8) Transforme os sujeitos determinados em sujeitos indeterminados, usando ambos os processos conhecidos (quando possível):
a) Os pescadores trouxeram siris.
b) Alguém quis comprar os siris.
c) Eles rabiscaram o caderno.
d) Vendi o caderno.
e) Eles acabaram com a briga.
f) Precisamos de dólares.
g) Joguei os latões de lixo.
h) Um garoto levou balas.
i) Os casais vaiaram o ator.
j) Ninguém quis pagar taxas.
Termos essenciais da oração : (2)
O sujeito e o predicado são os termos essenciais da oração, ou seja, os termos que normalmente aparecem em toda oração.
Predicado
Tudo aquilo que se atribui ao sujeito constitui o predicado. Encontrado o sujeito de uma oração, tudo o que sobra é o predicado.
Todo predicado traz uma palavra mais importante, aquela que está diretamente ligada ao núcleo do sujeito. A essa palavra damos o nome de núcleo do predicado. Ex.:
Minha namorada me deu dois beijos ontem.
Observe que deu é a única palavra no predicado que está intimamente relacionada com o núcleo do sujeito: namorada-deu. As outras palavras do predicado não se relacionam com o núcleo do sujeito. Eis outros exemplos:
O sujeito e o predicado são os termos essenciais da oração, ou seja, os termos que normalmente aparecem em toda oração.
Sujeito
O termo da oração que manda no verbo é o sujeito. Para se encontrar o sujeito de uma oração, basta fazer a pergunta o quê? Antes do verbo. Ex.:
As aulas começam cedo. (O que começa cedo?: as aulas, que é o sujeito da oração.)
Meu professor é ótimo. (O que é ótimo?: meu professor, que é o sujeito da oração.)
Uma vez encontrado o sujeito, tudo o que sobra na oração se diz predicado. Portanto, são predicados: começam cedo e é ótima.
Os sujeitos expressos sempre apresentam uma palavra chave chamada núcleo. Nos exemplos vistos, aulas e professor são núcleos do sujeito; as e minha, palavras que gravitam em torno do núcleo, são termos acessórios, que estudaremos adiante.
Sujeito é, pois, o ser ao qual se atribui a ideia contida no predicado.
Tipos de sujeito
Existem oficialmente apenas três tipos de sujeito:
1-Simples: - tem só um núcleo. Ex.:
As aulas começam cedo.
Meu professor é ótimo.
Nós estudamos de manhã.
2- Composto: tem dois ou mais núcleos. Ex.:
As aulas e a ginástica começam cedo.
Meu professor e a diretora são ótimos.
Nós e ela estudamos de manhã.
3- Indeterminado: Não conhecemos ou não queremos dar a conhecer a identidade do praticante da ação verbal:
Roubaram minha caneta.
Falaram mal de Rosa
No primeiro caso: o sujeito não aparece como elemento na oração, nem se sabe quem roubou a caneta. No segundo caso: o sujeito não aparececomo elemento na oração; ocultou-se a identidade da pessoa que falou mal de Rosa, por algum motivo.
Existem duas maneiras de indeterminar o sujeito:
-
Colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural (como nos exemplos vistos) e
-
Usando-se o pronome se junto de qualquer tipo de verbo. Exceto o transitivo direto. Ex.:
Precisa-se de datilógrafos. (é transitivo indireto.)
Trabalha-se demais aqui. ( é intransitivo.)
Não se é ministro, ministro. (Os verbos e são de ligação.)
Orações sem sujeito
Composto - tem dois ou mais núcleos
Indeterminado - não conhecemos ou não queremos dar a conhecer o responsável pela ação verbal.
- Roubaram minha caneta, Falaram mal de Rosa
Oração sem sujeito – oração que traz verbo impessoal: choveu, neva bastante...,
faz invernos rigorosos...
houve eleições...
Sujeito oracional – Todo sujeito representado por uma oração se diz Oracional
É bom que você se divirta (o que é bom?: que você se divirta) – é uma oração
Parece que tudo está bem. (O que parece?: que tudo está bem, que é o sujeito oracional)
PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE ESTE ASSUNTO
Para encontrar o sujeito, devo fazer a pergunta o quê? Antes do verbo, mesmo que o sujeito seja pessoa?
Naturalmente. Como antes de se encontrar o sujeito ninguém sabe se é pessoa ou coisa, convém usar apenas o quê? Embora haja autores que ensinem o uso de quem? Quando se trata de pessoas. Ora, se já sabemos qual é o sujeito, não há necessidade de pergunta nenhuma!
Não. O sujeito jamais estará oculto. Quando construímos “Fomos roubados” ou “Sou estudante” , o sujeito está claro na desinência verbal (fomos é da primeira pessoa do plural; sou é da primeira pessoa do singular). O sujeito, então, se diz simples e desinencial ou simples e implícito na desinência verbal.
E o sujeito elíptico?
Também é uma asneira. O sujeito está sempre implícito na desinência verbal. Quando for zero a desinência, o contexto indicará o sujeito, se eu ou ele. Ex.:
Eu estudava muito. Vivia consultando livros. (Sujeito de vivia: eu)
Ele estudava muito. Vivia consultando livros. (Sujeito de vivia: ele)
Quando o sujeito é um pronome indefinido (alguém, por exemplo não é indeterminado?
Não, porque sujeito indeterminado nunca apresenta elemento na oração. Sujeito representado por um pronome indefinido será sempre simples, porque ele existe, está ali representado pelo pronome. Não confunda ideia de indefinido com a de indeterminado.
São, portanto sujeito simples:
Alguém viu o disco-voador?
Ninguém viu o disco-voador.
Todos queriam ver o disco-voador.
Muitos verão o disco-voador.
Neste exemplo: Choveu papel picado, a oração não tem sujeito?
A oração tem sujeito: papel picado. O verbo chover aí, não foi usado em seu sentido próprio, mas em sentido figurado. Nesse caso há um sujeito (o que choveu?: papel picado) Se o sujeito estiver no plural, o verbo deverá variar normalmente, porque o sujeito rege o verbo. Ex.:
Choveram papel picado.
Chovem asneiras nas provas de Português.
Qualquer verbo impessoal, usado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal. Eis outros exemplos:
As crianças amanheceram gripadas. Sujeito: as crianças.)
Fiz vinte anos ontem. Sujeito desinencial: eu.)
Alguns dizem sujeito inexistente. Existe o sujeito inexistente?
Como poderá existir um tipo de sujeito que, de antemão, já se diz que não existe? É, no mínimo, perda de tempo e abuso da paciência de quem não tem muita: você, aluno...
Nas orações com imperativo, como se classifica o sujeito?
Nas orações que trazem o verbo no imperativo, o sujeito geralmente é desinencial. Ex.:
Não faça isso, menino! (Sujeito desinencial: você.)
Fala, meu amigo! (sujeito desinencial: tu)
Não cheguem tarde, meus filhos! (sujeito desinencial: vocês.)
Muitos analisam como sujeito o termo que vem separado pela vírgula, respectivamente, menino, meu amigo e meus filhos. Todos três são vocativos, termo que na oração não exerce nenhuma função sintática. (O vocativo será estudado oportunamente.)
EXERCÍCIOS
-
Separe o sujeito do predicado e classifique-o:
-
Alguém bate à porta.
-
As pessoas vão atender a ela.
-
Luís e os amigos não jantaram.
-
Chegaram as filhas da vizinha.
-
Gosto delas.
-
Continue fazendo o mesmo:
-
Crê-se em Deus.
-
Vive-se mal nas favelas.
-
Estuda-se muito aqui.
-
Precisa-se de amigos.
-
Está-se preocupado.
-
Continue:
-
Estão na moda as mínis.
-
Falou-se nisso o tempo todo.
-
Cem mil reais me pediu ele.
-
Completamente feliz ninguém é.
-
Água queria o rapaz.
-
Continue:
-
Derrubei uma pequena árvore e um enorme poste.
-
Caíram ao chão uma pequena árvore e um enorme poste
-
Chegamos cedo somente ela e eu.
-
Uma grande ferida curou o farmacêutico, de Isabel.
-
Não encontraram o corpo do rapaz afogado
-
Identifique as orações sem sujeito, dizendo por que assim são:
-
Estou esperando um presente.
-
Havia um lápis na mesa.
-
Existia um lápis ali na mesa.
-
Alguém havia aberto a porta.
-
Fez um dia lindo ontem.
-
Choveu bastante ontem
-
Choveu presente de natal.
-
Choveu muito no sertão.
-
Choveu garrafa vazia.
-
Ninguém fez nada ontem.
-
Continue fazendo o mesmo:
-
Está lindo o dia.
-
Está muito frio hoje.
-
Amanheceu.
-
Geia bastante aqui.
-
Meu chefe trovejou de raiva.
-
Faça que todas as orações fiquem sem sujeito:
-
Aconteceu um acidente aqui ontem.
-
Realizaram-se várias comemorações em homenagem aos campeões.
-
Nesta região os verões são insuportáveis.
-
Ontem os ventos sopraram bastante fortes.
-
De madrugada a chuva caiu torrencialmente.
-
Existia pouca água na caixa-reservatório.
-
Existiam pessoas doentes na fila.
-
Ontem caiu muita neve em Curitiba.
-
No inverno a geada castiga bastante as plantações.
-
Aconteceram brigas na festa, porque existiam muitos penetras.
-
Transforme os sujeitos determinados em sujeitos indeterminados, usando ambos os processos conhecidos (quando possível):
-
Os pescadores trouxeram siris.
-
Alguém quis comprar os siris.
-
Eles rabiscaram o caderno.
-
Vendi o caderno.
-
Eles acabaram com a briga.
-
Precisamos de dólares.
-
Joguei os latões de lixo.
-
Um garoto levou balas.
-
Os casais vaiaram o ator.
-
Ninguém quis pagar taxas.
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO II
Predicado.
Tipos de predicado.
O predicativo.
Exercícios
Predicado
Tudo aquilo que se atribui ao sujeito constitui o predicado. Encontrado o sujeito de uma oração, tudo o que sobra é o predicado.
Todo predicado traz uma palavra mais importante, aquela que está diretamente ligada ao núcleo do sujeito. A essa palavra damos o nome de núcleo do predicado. Ex.:
Minha namorada me deu dois beijos ontem.
Observe que deu é a única palavra no predicado que está intimamente relacionada com o núcleo do sujeito: namorada-deu. As outras palavras do predicado não se relacionam com o núcleo do sujeito. Eis outros exemplos:
O amigo do meu vizinho joga bola todos os dias.
O vizinho do meu amigo briga com ele todos os dias.
Inventaram um novo para-quedas os homens da aeronáutica.
Todas as crianças ficaram doentes.
Esperanças todas aquelas pobres criaturas sempre terão.
O predicado se classifica de acordo com a classe de palavras que lhe serve de núcleo.
Tipos de predicado. O predicativo
Existem três tipos de predicado:
a) verbal: o núcleo é um verbo ou expressão verbal. Ex.:
SUJEITO PREDICADO VERBAL
A criança brincava com um canivete.
O professor já corrigiu as provas.
O Brasil foi descoberto por Cabral.
A criança estava brincando com um canivete.
Os campeões foram aplaudidos pelos torcedores.
O presidente havia sido elogiado pela imprensa.
b) nominal: o núcleo é um nome, isto é, substantivo ou adjetivo. Ex.:
SUJEITO PREDICADO NOMINAL
A criança ficou ferida.
Seu filho já é homem.
Aquela mulher parece uma tábua.
Seu vizinho deve ser milionário.
O rapaz acabou se tornando diretor da empresa.
O núcleo do predicado nominal recebe o nome de predicativo.
c) verbo-nominal: o núcleo é, ao mesmo tempo, um verbo e um nome. Ex.:
SUJEITO PREDICADO VERBO - NOMINAL
A criança brincava distraída.
O professor corrigiu as provas apressado.
(eu) cheguei de viagem exausto.
A chuva caía fina.
Se, em vez do adjetivo, usarmos advérbio, o predicado já não será verbo-nominal, mas apenas verbal. Ex.:
A criança brincava distraidamente.
O professor corrigiu as provas apressadamente.
A chuva caía finamente.
Observe que criança distraidamente, professor apressadamente e chuva finamente não são termos que devem estar ligados, porque um não modifica o outro.
O núcleo nominal deste tipo de predicado se chama predicativo e pode referir-se ao sujeito (se o verbo for intransitivo) ou ao objeto ( se o verbo for transitivo direto). Ex.:
A criança brincava distraída.
sujeito predicativo do sujeito
(eu) Cheguei de viagem exausto.
suj. predicativo do sujeito
O frio deixou a criança resfriada.
obj. dir. predicativo do objeto direto
O professor nomeou Luís representante da classe.
obj. dir. predicativo do objeto direto
A população chamou-lhe impostor.
obj. indir. predicativo do objeto indireto
EXERCÍCIOS
1)Separe o predicado do sujeito e classifique-o:
a) Alguém bate à porta.
b) As pessoas vão atender a ela.
c) Luís e os amigos chegaram.
d) Minha caneta desapareceu.
e) Todos ficaram quietos.
f) Perdi a minha caneta.
g)Tudo para ele era mentira.
h) Não é habitada a lua.
i) Completamente feliz sou.
j) Estão aí as mínis
2) Continue fazendo o mesmo:
a) Alguém bate à porta.
b) As pessoas vão atender a ela.
c) Luís e os amigos chegaram.
d) Minha caneta desapareceu.
e)Todos ficaram quietos.
f) O mestre permanece calado.
g) Ele é assaltado sempre.
h) O vício fez-me miserável.
i) Elas continuam cansadas.
j) Ele entrou na sala sério.
3) Continue:
a) Vivo num mundo de fantasia.
b) A realidade é cinzenta..
c) Ninguém conhece essa mulher.
d) Minha caneta desapareceu.
e) Lavei os pés e as mãos.
f) Deixei tudo limpo.
g) Encontrei tudo sujo
h) O homem nasceu rico.
i) Fizeram-no herói
j) Chamei-lhe palhaço
4) Continue:
a) Alí nunca estávamos seguros.
b) Aqui vivemos tranquilos.
c)Conserve limpas as mãos.
c) Lave-as antes das refeições!
d) Achei-a abatida.
e) Achei a moeda.
f) Achei-a.
g) Escolheram-me para jurado.
h) Nomeei-o meu assessor:
i) Não atenderemos a ninguém.
5)Transforme os predicados verbais em predicados verbo-nominais:
a) Tomei duas cervejas tranquilamente. Depois descansei sossegadamente.
b) Os homens voltaram apressadamente. As mulheres choraram desesperadamente.
c) Algumas pessoas morreram por afogamento;outras, por linchamento.
d) As mulheres esperam ansiosamente o capítulo final da novela.
e) As moças falaram seriamente: os ventos uivavam pavorosamente.
6)Identifique os predicativos do sujeito e os predicativos do objeto:
a) Escolheram nos para cristos.
b) As paixões tornam os homens cegos.
c) Acho razoáveis suas pretensões, mas sinto-os preocupados.
d) Acho razoáveis suas pretensões, mas sinto-as impraticáveis.
e) Quero deixar bem claras duas coisas: sou brasileiro e solteiro.
f) Os vigias andam pelas ruas todos tortos.
g) Alí, o gato vira sabão, por isso minha tristeza se tornou maior.
h) A mãe encontrou doentes e na cama todos os filhos
i) A mãe encontrou satisfeitas todas as filhas.
J) A mãe encontrou satisfeita todas as filhas
7) Complete com predicativo do sujeito ou com predicativo do objeto, conforme convier:
a) A moça foi embora__? ; as moças foram embora ? .
b) O amor torna o homem ? .A bebida tornou-o ?.
c) Susana chegou ? ; suas irmãs chegaram ? . Elas pareciam ? .
d) O acidente deixou-as ? . Agora elas andam ? , vivem ? .
e) Considero-as ? . Você está ? .Nós estamos muito ? .
f) Alguns lhe chamavam ? , mas ali ninguém era ?.
g) Minha casa está ?? . Acho ? sua proposta.
h) Acho ? suas propostas. Não acho ? seu comportamento.
i) Quero deixar ? uma coisa; não sou casado.
J) Quero deixar ? duas coisas: não sou casado nem estrangeiro.